22 de junho de 2006
Chegamos a Lisboa pela manhã bem cedo e ficamos hospedados no Hotel Altis Lisboa, bem localizado, próximo à Av. da Liberdade, a principal de Lisboa, que liga a Praça Marquês de Pombal à Praça dos Restauradores.
A primeira visita que fizemos foi ao Bairro de Belém. o Mosteiro dos Jerônimos foi a nossa primeira parada. O mosteiro que domina a paisagem do bairro de Belém foi mandado construir por D Manoel I, como forma de comemorar a descoberta do caminho marítimo para as Índias. É a mais representativa obra da arquitetura manuelina e a maior relíquia da epopéia marítima dos grandes descobrimentos.
Visitamos o interior da igreja onde fica o túmulo de Luiz de Camões, autor de Os Lusíadas, a maior obra da língua portuguesa.
Atravessamos a praça para contemplar o rio Tejo, a ponte 25 de abril e o Padrão do Descobrimento, um imponente monumento em forma de caravela que foi edificado em 1960 para homenagear aqueles que participaram das aventuras dos descobrimentos portugueses.
À frente do monumento está o Infante D. Henrique e na base aparece uma enorme Rosa dos Ventos com um mapa mundi onde se identifica os descobrimentos portugueses dos séculos XV e XVI. Do alto do Padrão dos Descobrimentos se tem uma bela vista do bairro de Belém e do Rio Tejo.
Seguimos em direção à Torre de Belém, construída em 1515 para proteger a entrada da cidade, de visitantes inoportunos que viessem pelo rio. A Torre é uma fortificação que ficava mais afastada da margem do rio, porém hoje está a ela interligada. É lindíssima, em estilo manuelino, faz um conjunto harmônico com o Mosteiro dos Jerônimos, que fica no mesmo bairro.
Continuamos pela Praça Imperial até o local onde se faz o autêntico e original Pastel de Belém. Necessário para todos que visitam o bairro. Almoçamos no restaurante Velas Latinas e seguimos andando até o interessantíssimo e original Museu dos Coches, onde estão carruagens dos séculos XVII, XVIII e XIX. Destaque para as carruagens que foram prestar homenagem ao Papa Clemente XI em 1716.
Á noite saímos para jantar nas docas, no fraco restaurante Doca VI.
Quanta coisa já mudou em Lisboa de 2006 para cá, o Museu dos Coches tem sede nova, a baixa Lisboeta foi repaginada, etc…Gosto da forma como descreve as fotos, simples e completa. Sugiro que na próxima viagem venham conhecer Mafra, para quem leu o “Memorial do Convento” de José Saramago vai lembrar da obra literária e reconhecer cada pedacinho do Convento de Mafra.
Olá Felícia. Que bom que você gostou. Essas foram viagens realizadas em momentos diferentes. Quando a gente conta no blog, é como se estivéssemos viajando de novo.
Oi Professor! Fui sua aluna em 1997 no Dois de Julho. Adorei o seu blog. Também amo viajar!!!
Falta de tempo no natal, mas aguarde.
Por que parou? Parou por que?? rsrsr
Quinhoooo!!! Esse post foi p/ mim, chega fiquei emocionada!!
Todos os dias, durante 9 meses passei por Belém, diga-se de passagem um dos lugares mais lindo de Lisboa. Morava nessa linha da Cascais.
Tive certeza que você é bem claro nas informações históricas.
Amei o post!
beiijosss