O Grand Canyon do Rio Yellowstone
- 1749 Views
- joaquimnery
- 8 de junho de 2014
- 1
- América Destaques Estados Unidos da América
8 de maio de 2014
Seguimos adiante para a região do Grande Canyon do Yellowstone, que seria o nosso principal destino do dia. No caminho passamos pelo belíssimo vale do Rio Gibbon, um dos rios que corta o Parque.
O caminho estava bastante nevado, como o dia estava bonito, o contraste do céu azul com a neve na beira da estrada criava um ambiente especial. Paramos no centro de visitantes e serviços do Grand Canyon do Yellowstone para almoçar.
O Rio Yellowstone desce das Montanhas Rochosas e passa por dentro do Parque Nacional formando um grande e profundo canyon que possibilita imagens espetaculares. Corre por mais de 1.000 quilômetros até chegar ao seu destino final no Rio Missouri de quem é afluente.
Visitamos primeiro os mirantes da Margem Norte (North Rim) do canyon que apresenta paredões gigantescos delimitando o vale do rio. Nesses mirantes temos uma vista espetacular do canyon e da Cachoeira Upper Falls.
Depois seguimos para a Margem Sul (South Rim), onde ficam os principais mirantes. No primeiro deles, pudemos ver a Upper Falls de um outro ângulo.
No segundo mirante aparece um dos mais belos espetáculos do Parque Nacional Yellowstone, a Lower Falls no meio do Canyon. Essa imagem serviu de inspiração para vários artistas americanos. O mirante de onde se tem essa vista é chamado de “Artist Point”.
Saímos do Grand Canyon do Yellowstone e seguimos viagem em direção à parte norte do Parque, onde ficaríamos por uma noite. No caminho começamos a ter problemas com o carro que tínhamos alugado com a Hertz. De repente, sem nenhum motivo aparente, um barulho metálico começou a aparecer na roda dianteira direita do Cherokee. Ficamos apreensivos pois não sabíamos ao certo o que era, apesar de suspeitarmos de algum problema com o freio a disco.
Dirigimos muito lentamente, mas não deu para relaxar e portanto perdemos um pouco da magia da estrada. 40 milhas depois chegamos ao Mamoth Hot Springs Hotel, onde iríamos pernoitar. O Mamoth Hot Springs é um hotel semelhante ao da noite anterior e também administrado pela Xanterra.
A recepcionista do Hotel Mamoth (Cole), fez um grande esforço para resolver o nosso problema. Tentou contato com a Hertz, teve muita dificuldade, pois já passava das 18h e ela falava com um Call Center que não conseguia resolver a situação.
Estávamos no meio do “nada”, distante de qualquer cidade, sem mecânico que pudesse olhar o carro e sem contato com a Hertz. Não acreditávamos mais numa solução viável e já imaginávamos como seria ter que continuar a viagem com o carro apresentando esses problemas por mais dois dias.
Às 21h o telefone tocou no apartamento e tivemos uma surpresa imensa, quando um funcionário da Hertz apareceu, não sabemos de onde, com um novo carro para nos dar em substituição ao que estava com defeito. Ficamos aliviados e prontos para as aventuras do dia seguinte.
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Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comment (1)
Anônimo
09 jun 2014Tenho seguido sua aventura, gostado de seus relatos e dos lugares por onde tem passado.