O CENTRO DE CONSERVAÇÃO DA VIDA SELVAGEM DO ALASCA
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- joaquimnery
- 15 de outubro de 2017
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- Alasca Estados Unidos da América
Alugamos dois carros e seguimos pela manhã para a Seward Highway, a rodovia que acompanha o Turnagain Arm, o golfo que banha Anchorage e segue cerca de 70 km para o oeste. Na realidade o Turnagain Arm é um fiorde, que possui uma das maiores marés do mundo, pode chegar a mais de 12 metros de amplitude, a diferença entre a baixamar e a preamar. Quando a maré enche, a água penetra no fiorde com grande velocidade e acontece o inverso quando ela vaza, a correnteza da maré pode chegar a uma velocidade de até 9,7km/h.

O fenômeno das marés do Turnagain Arm, propicia algumas situações especiais. Uma delas é a chegada diária das belugas, numa área conhecida como Beluga Point. Quando a maré começa a encher, as belugas invadem o fiorde, em busca de alimentos e se aproximam da costa, de onde podem ser observadas. Demos azar, nesse dia as belugas não apareceram, mas vimos as fotos que testemunham o fenômeno. As belugas são chamadas de baleias brancas, numa alusão ao seu porte. Estão perfeitamente adaptadas à vida nas águas geladas do Ártico.

Seguimos adiante pela Seward Highway, até o Alascan Wildlife Conservation Center. Um centro de estudos e esforços para a preservação da vida selvagem do Alasca. O objetivo do centro é a reabilitação para posterior reintegração de animais, na natureza. O principal programa do centro está focado na preservação e reintrodução do Bisão, mas além disso, possui ursos, alces, renas, águias, linces, caribus, lobos etc.

O Alascan Wildlife Conservation Center é uma organização sem fins lucrativos que resgata animais machucados ou em perigo iminente para tentar a sua reabilitação.

Dentre os animais que vimos no Alascan Wildlife Conservation Center, os ursos pardos ficam em grandes áreas protegidas por cercas elétricas. São animais enormes e muito comuns no Alasca. Podem chegar a 3 metros de altura e pesar até 300 kg.

O alce é um animal comum nessa região. Existem vários no Alascan Wildlife Conservation Center. É um herbívoro de grande porte, que pode chegar a 2 metros de altura e pesar até 450 kg.

O caribu é a denominação norte-americana para a rena europeia. Perfeitamente adaptado à região do Ártico, vive em grandes manadas e se alimenta da tundra. É comum no Alasca.

Um dos animais mais exóticos que encontramos no Alascan Wildlife Conservation Center foi o Boi-almiscarado, que na realidade é da família do carneiro e do bode, mas se parece muito com um pequeno bisão. É um animal de grande porte que pasta nos campos de tundra do Ártico onde é perfeitamente adaptado.

Vimos também lobos, águias, corujas e linces.

Após a visita ao Alascan Wildlife Conservation Center, voltamos para a cidade, devolvemos os carros no aeroporto e fomos para o shopping aproveitar os bons preços do Alasca. Esse estado americano é livre de impostos e por isso os produtos aí são mais baratos que em outros lugares do país.

À noite fomos jantar no excelente restaurante Simon & Seafort’s. O melhor da viagem até aqui. O restaurante é animado, possui um bar excelente, um bom atendimento e um cardápio encantador. As especialidades estão ligadas à culinária local: Caranguejo do Alasca, Halibute, etc.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comment (1)
Vera Lucia Araújo ARAÚJO
15 out 2017Lindíssimas fotos!
Um grande abraço,Vera Lúcia.
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