O caminho até Auckland na Nova Zelândia é longo. Escolhemos seguir pela rota austral que bordeja a Antártida. Uma parada técnica em Buenos Aires foi uma opção estratégica para poupar energia e chegarmos a Auckland com algum gás, afim de aproveitarmos tudo desde o início.
Em Buenos Aires fizemos um passeio leve ao Puerto Madero e Ricoleta pois teríamos apenas um dia. No dia seguinte, antes de embarcarmos para a Nova Zelândia, aproveitamos a Feira de San Telmo.
A Feira acontece todos os domingos. Milhares de turistas correm para San Telmo e isso ajuda a atrair artistas populares: Músicos, estátuas vivas, pintores etc.
A Praça se enche de barracas de antiguidades e artesanados. O bairro inteiro se dedica a essa atividade. Aí se vende de tudo: Talheres, móveis, pinturas, esculturas, etc.
Não apenas na praça. Nas ruas ao redor, as lojas, também são verdadeiros museus de peças garimpadas nas fazendas e casas antigas da Argentina e outros recantos da América Latina.
No dia seguinte chegamos à Nova Zelândia. O país é um arquipélago vulcânico e montanhoso localizado no Pacífico Sul, formado por milhares de ilhas, das quais duas se destacam.
A Ilha do Norte é menor, porém mais populosa e onde estão as principais cidades, como Wellington, a capital e Auckland a maior de todas.
A Ilha do Sul é maior e onde estão muitas das principais atrações turísticas. O nome primitivo (maori) da Nova Zelândia é Aotearoa, que significa “A Terra da Grande Nuvem Branca”.
O isolamento geográfico do arquipélago, que fica 2000 km a sudeste da Austrália, fez com que permanecesse intocado por seres humanos até o século XIII, quando chegaram os primeiros povos polinésios para a região. Os maoris chegaram de canoa e se tornaram os verdadeiros donos do território.
Quando os maoris chegaram Nova Zelândia, os únicos mamíferos da região eram morcegos. A fauna própria era formada fundamentalmente por aves, dentre elas o Kiwi, uma ave de hábitos noturnos que é o símbolo maior do país.
O ecossistema frágil foi bastante prejudicado com a entrada de espécies trazidas pelo homem, e que provocaram grande desequilíbrio ambiental, extinguindo algumas espécies e colocando outras em risco de extinção.
Os primeiros europeus chegaram à Nova Zelândia em 1642, junto com o explorador holandês Abel Tasman (o mar que separa a Nova Zelândia da Austrália e denominado Mar da Tasmânia).
Depois de Tasman a notícia de europeus na Nova Zelândia ficou para o Capitão Inglês James Cook em 1768, as dificuldades de submissão dos maoris fizeram com que a colonização inglesa só começasse no século XIX, quando foram estabelecidas as primeiras colônias de ocupação.
Várias guerras foram travadas entre os maoris e colonos até que se chegou a uma forma de convivência entre os dois grupos, com forte autonomia para os maoris.

