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Embarcamos no Cruzeiro Fluvial do S. S Antoinette

Embarcamos no elegante SS Antoinette (S.S. significa Super Ships) para um cruzeiro pelo Rio Reno. O Antoinette é o mais novo navio de cruzeiros fluviais da Uniworld, uma companhia americana especializada nesse tipo de viagem. O navio é maravilhoso, foi inaugurado em 2011. Possui apenas 112 cabines, todas elas com vista externa para o rio. Transporta até 164 passageiros. A Uniworld vende o Antoinette como o mais luxuoso navio de cruzeiros fluviais do mundo.

O S.S. Antoinette

O roteiro que fizemos foi o “Castelos ao longo do Reno”. Uma viagem de oito dias descendo o Rio Reno de Basel na Suíça até Amsterdã na Holanda. O ponto alto do roteiro é a Garganta do Reno cercada por Castelos Medievais. Até chegarmos por lá tínhamos muito o que ver.

A Garganta do Reno – o ponto alto do cruzeiro

Éramos os únicos brasileiros a bordo. A maioria absoluta dos hóspedes eram americanos. A tripulação formada na sua maioria por europeus do leste (húngaros, sérvios, búlgaros, etc.), existiam alguns portugueses na tripulação, o que facilitou a nossa vida, sobretudo porque ocupavam cargos de chefia e foram extremamente gentis conosco. Aliás a tripulação do Antoinette foi um show à parte. Corteses, eficientes, amáveis e disponíveis o tempo inteiro.

O Lounge do SS Antoinette

Amamos o navio. Bem decorado, charmoso, um serviço de primeira. Todas as noites jantamos a bordo. Um restaurante gourmet de excelente qualidade, com um cardápio a “la carte”, que nos surpreendia a cada noite.

A piscina do SS Antoinette

No início da viagem o navio desce pela fronteira entre a Alemanha e a França e as primeiras paradas contemplam cidades francesas. O navio normalmente navegava à noite e ficava parado durante o dia para que pudéssemos aproveitar as cidades ribeirinhas do Reno. Na primeira parada, um grupo de cisnes brancos veio nos receber e dar as boas vindas.

O cisne saúda o SS Antoinette

Fizemos a primeira parada em Breisach na Alemanha, o “portão de entrada” para a Floresta Negra, porém a nossa programação foi atravessar o rio, onde entramos na França pela região da Alsácia para visitar a Estrada dos Vinhos da Alsácia.

Os vinhedos da Alsácia na região dos Vosges

Começamos a visita pela Estrada dos Vinhos por Kaiserberg, uma pequena vila medieval na base dos Montes Vosges, com paisagens rurais e casas charmosas de telhados bastante inclinados. Kaiserberg possui como símbolo, a cegonha. Os ninhos gigantes dessa ave que simboliza o nascimento aparece em vários cantos da cidade.

Ninho de cegonha em Kaiserberg
Casa típica de Kaiserberg

Seguimos para a típica vila medieval de Riquewihr, conhecida como a pérola da região dos vinhos e que completa a paisagem da região. Riquewihr foi poupada da destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial e por isso possui construções do século XVI ainda bem preservadas. Fizemos degustações de vinhos brancos (Riesling) em Riquewihr. Essas uvas são típicas da Região da Alsácia. Almoçamos por aí.

Rua típica de Riquewihr

À tarde fomos a Colmar, a maior cidade que visitamos nesse dia, com cerca de 65 mil habitantes. Colmar é uma cidade cheia de canais o que lhe confere um charme especial. A principal visita da cidade se dá na “Pequena Veneza”, um bairro cortado pelos canais, no centro histórico e que legitimam o apelido.

A “Pequena Veneza” em Colmar

Colmar é a cidade natal de Frédéric Auguste Bartholdi que projetou e construiu a Estátua da Liberdade. Na cidade existem muitas esculturas de Bartholdi e uma réplica da famosa estátua que é símbolo de Nova York. A Estátua da Liberdade foi um presente do governo francês aos Estados Unidos para comemorar o centenário da Declaração de Independência desse país.

A réplica da Estátua da Liberdade de Colmar

Em Colmar existe um museu com esculturas de Bartholdi, que valorizam um dos mais famosos filhos da terra.

Detalhe de escultura de Bartholdi em Colmar.
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