O primeiro contato com o Parque Nacional Yellowstone
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- joaquimnery
- 1 de junho de 2014
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- América Destaques Estados Unidos da América
Saímos de Jackson Hole às 9h e pegamos a estrada em direção ao estado de Idaho. O início é montanhoso, cruzamos a cadeia de montanhas do Grand Teton e a paisagem ficava mais bonita pela grande quantidade de neve que ainda restava do inverno.

Seguimos em direção ao estado de Montana. No caminho pegamos muita precipitação de neve, mas essa era a solução. Foram três horas de viagem até West Yellowstone, onde fica a Entrada Oeste do Parque.

A partir daí pegamos o caminho para o sul, em direção à Área do Old Faithfull, que seria o nosso destino final do dia. Ao longo da estrada fomos parando nos principais pontos de interesse. Nas margens do Gibbon River, vimos os primeiros bisões.

O Bisão é também conhecido como Búfalo-americano. Quando a América do Norte começou a ser colonizada pelos europeus existiam imensas manadas de bisões nas pradarias norte-americanas. Esses animais foram caçados em larga escala para aproveitamento sobretudo da pele e chegaram à quase extinção.

Hoje houve uma recuperação dos rebanhos influenciado sobretudo pelos parques nacionais dos Estados Unidos e do Canadá. Existem também fazendas de criação de bisões, para o aproveitamento da carne como uma das riquezas produzidas por esses animais.

Continuamos a estrada para o sul e no caminho já podíamos ver a grande concentração de vapor que aparecia no horizonte, eram os sinais dos fenômenos geotermais (gêiseres, fumarolas, etc.), fomos parando nas principais atrações da beira da estrada.

A primeira parada foi na Lower Geiser Basin, para ver a Fountain Paint Pot. Em todos esses pontos de observação existem trilhas de madeira sobre a lama geotermal, para que os visitantes possam caminhar em segurança e não se aproximem muito dos gêiseres que aparecem em todos os cantos.

A Fountain Paint Pot é uma fonte de lama vulcânica onde aparecem lagoas coloridas, com predominância do amarelo, vermelho e marrom, em função da presença do enxofre e outros minerais. Fica em permanente atividade.

O calor vai fazendo com que a lama fique borbulhando sempre. A sensação que temos é de que o Yellowstone está prestes a explodir a qualquer momento.

Seguimos adiante e paramos na Midway Geiser Basin onde caminhamos pelas trilhas entre os gêiseres e fumarolas para ver uma das grandes atrações do Yellowstone, a Grand Prismatic Spring. No caminho sobre as trilhas, o show fica por conta das cores das rochas banhadas pelas águas sulfurosas dos gêiseres, onde vivem bactérias que colorem as águas.

A Grand Prismatic Hot Spring é a maior de todas as piscinas termais, possui uma água azul turquesa e a borda com cores vivas, predominando o vermelho e o amarelo em vários tons, resultado da ação de bactérias sobre a rocha.

Além de tudo isso a piscina é emoldurada pelas montanhas que formam a borda da cratera vulcânica do Yellowstone, dando mais imponência à paisagem.

Continuando a estrada paramos na Biscuit Basin, para ver mais ações geotermais. Foi aí que encontramos o nosso primeiro lobo. Quando íamos atravessar a ponte que dá acesso ao sítio geológico ele apareceu do outro lado da ponte de 20 metros. Era lindo, com uma pelagem clara, seguiu andando lentamente em direção à curva do rio onde estavam alguns gansos.

Os gansos avistaram o lobo e deram o alarme, isso fez com que ele desistisse e sentasse para descansar. Os lobos já foram considerados extintos em Yellowstone. Em 1995, 14 animais foram reintroduzidos no parque, trazidos do Canadá, um ano depois, mais 17. Hoje acredita-se que somam cerca de 150 animais, mesmo assim é difícil avistar um deles. Demos sorte, eram dois animais com aspecto bastante sadio.

Ainda na sequência em direção ao Old Faithfull, paramos no Black Sand Basin para ver mais ações geotermais. Na entrada do sítio geológico um aviso para termos cuidado com ursos, pois um tinha sido visto nesse sitio, alguns dias antes.

Existem muitos ursos em Yellowstone e eles podem ser uma ameaça perigosa caso o visitante se aproxime muito. Nas lojas dos centros de visitantes eles costumam vender um spray “anti-urso”, não comprei, preferi não acreditar que precisaria usar.

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Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comment (1)
Marilda Hoffmann
02 jun 2014Bom dia! De Curitiba estou viajando com vocês. Ui! não teria coragem de ir ao país dos ursos sem segurança. Lindas paisagens, fotos perfeitas, parabéns! Marilda Date: Sun, 1 Jun 2014 22:27:48 +0000 To: marildahoffmann@hotmail.com