JOHANESBURGO, UMA ESCALA NECESSÁRIA NAS VIAGENS À ÁFRICA
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- joaquimnery
- 6 de agosto de 2013
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30 de junho de 2005
Na volta ao Brasil, depois de quinze dias entre o Quênia e a Tanzânia, fizemos uma parada obrigatória em Johanesburgo. Passamos um dia na cidade e aproveitamos para apresentar um pouco da história da África do Sul para Tess e Kim, nossos filhos.

Fizemos uma primeira visita ao Soweto, na periferia de Johanesburgo e local onde aconteceram as principais manifestações contra o Apartheid na África do Sul. O Soweto é hoje uma região de contrastes, pois existem áreas com características próprias de um bairro de classe média e outras com favelas mais pobres e com intensos problemas sociais.

No Soweto conhecemos a casa onde viveu Nelson Mandela e que hoje foi transformada em um pequenos museu que expões as características do lugar e da época em que Mandela liderava a luta contra o Apartheid, ainda em liberdade.

Veja mais sobre o Soweto e o Apartheid no post: http://umpouquinhodecadalugar.com/2012/04/06/soweto-um-simbolo-de-resistencia-mar2012/

Seguimos para o Museu Hector Pieterson, que nos impressionou bastante. O Museu conta a história da luta contra o Apartheid, a partir da perspectiva do episódio da morte do garoto Hector Pieterson.

No episódio, a foto que registrou o momento da tentativa de socorro ao garoto baleado pela polícia, que tentava coibir uma manifestação de estudantes secundaristas contra as medidas arbitrárias do apartheid, que obrigava o ensino para negros no idioma “Africans” e não em inglês, correu e impressionou o mundo. Desencadeando uma serie de manifestações que iniciaram a por um fim ao Apartheid.

A última visita que fizemos em Johanesburgo foi ao Museu do Apartheid que fica num complexo de lazer denominado “Golden Reef”, onde além do museu existe uma antiga mina de ouro desativada, jogos brinquedos e um parque de diversões.
O museu conta detalhadamente toda a história da África do Sul, com ênfase na segunda metade do século XX, quando o sistema do apartheid estava em pleno exercício de poder. No museu pode-se observar o crescimento da luta contra o apartheid e a ascensão da liderança de Nelson Mandela.

Veja mais sobre o Museu do Apartheid e a história da África do Sul no post: http://umpouquinhodecadalugar.com/2012/04/06/soweto-um-simbolo-de-resistencia-mar2012/
Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.