Chegando à Tanzânia
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- joaquimnery
- 26 de outubro de 2015
- 1
- África Tanzânia
10 de agosto de 2015
Saímos do Ashnil Mara Tend e começamos a despedida da Reserva Masai Mara, onde vivemos fortes emoções. O ponto alto foi a travessia do Rio Mara, feita pelos gnus que se deslocam nessa época do ano, da Tanzânia para o Quênia.

Na saída em direção ao campo de pouso, vimos os preparativos para um café-da-manhã inusitado no meio da savana, para os aventureiros que estavam nos céus, fazendo um safari de balão. As empresas que fazem esse tipo de passeio, costumam sair bem cedo, com o nascer do sol e no final do voo, oferecem esse banquete no meio da savana.

O campo-de-pouso da Reserva Masai Mara fica há uma hora do acampamento onde estávamos hospedados. No caminho a última espiada na savana e nos animais que vão deixar saudades.

O movimento no campo de pouso é frenético. Muitos carros de safari e os aviões pequenos chegando e saindo para outros parques nacionais há todo momento.

Pegamos um desses pequenos aviões, num voo com duração de 45 minutos, para Nairobi.

Nesse tipo de avião, os viajantes não podem levar malas rígidas, apenas sacolas, sendo uma para cada passageiro e com um limite de 15 quilos. Eles não pesam as sacolas, mas não vale a pena arriscar, pois existe a regra.

Chegamos a Nairobi e fizemos uma conexão imediata para Kilimanjaro, na Tanzânia. O voo para Kilimanjaro leva cerca de uma hora. O visto de entrada na Tanzânia é emitido na hora, mediante o pagamento de uma taxa de U$ 50,00. É necessário o certificado de vacina contra a febre amarela.

Chegamos à Tanzânia, país localizado no centro-leste da África, entre o Quênia e Moçambique. O país é pobre e com grandes contrastes sociais. Possui hoje, cerca de 45 milhões de habitantes. Seguimos direto para Arusha, que fica há cerca de uma hora do aeroporto internacional de Kilimanjaro.

Quem visita a Tanzânia está em busca, sobretudo, dos safaris nos parques nacionais do país. O Serengeti e a Cratera do Ngorongoro são os de maior destaque, mas existem dezenas deles. A língua nacional é o Suahíli e o inglês é a segunda língua. É possível visitar a Tanzânia em qualquer época do ano, mas o melhor período é o inverno, de junho a setembro, quando o clima é mais seco e a vegetação mais baixa, facilita a observação dos animais.

O Aeroporto Internacional fica na base do Monte Kilimanjaro, no norte da Tanzânia, ao lado da fronteira com o Quênia. O Kilimanjaro é um antigo vulcão com o topo coberto de neve e rodeado pela savana africana. A neve sobre o Kilimanjaro está diminuindo de forma muito acentuada, hoje resta menos de 20% da área original. É o ponto culminante da África, com 5.895 metros de altitude.

Seguimos direto para Arusha. Fica no norte da Tanzânia, próximo à fronteira com o Quênia e na base do Monte Meru. É o centro de partida dos turistas que vêm para fazer safaris em alguns dos principais Parques Nacionais do país. A cidade possui cerca de 285 mil habitantes.

Ficamos hospedados no Arusha Hotel, o mais antigo e um dos melhores hotéis da cidade, localizado na porção mais central. O hotel foi construído em 1894, para atender à demanda dos europeus que vinham safaris naquela época.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comment (1)
Anônimo
27 out 2015Mais um extraordinário documentário fotográfico. Os meus parabéns.