Lijiang, a cidade das lanternas vermelhas
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- joaquimnery
- 19 de maio de 2011
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- Ásia China Destaques
14.04 Lugu Lake – Lijiang
Cedo, pela manhã já estávamos na beira do lago, pois teríamos um dia bastante cheio. Uma bela luz, deixava Lugu Lake ainda mais enigmática e encantadora.

Pegamos uma canoa, conduzida por uma mulher da etnia Moso e fomos até uma ilha no meio do lago (Lugu Lake) para visitar um templo budista. Os Moso formam uma das menores minorias étnicas da China, costumam usar roupas bastante coloridas.
O templo é centro de peregrinação e em determinadas épocas do ano recebe um grande número de visitantes.

O passeio foi encantador, o lago estava muito bonito e o tempo ajudava bastante e é uma das grandes atrações de Lugu Lake.
Quando voltamos da ilha, ainda paramos para tirar fotos na beira do lago em Lugu Lake, onde o coloridos dos Moso, as manifestções culturais e religiosas e o exotismo dos Yaks, os famosos bois do Tibete, formam boas fotografias.


Retornamos para Lijiang. O sofrimento da estrada continuou. O acesso a Lugu Lake é longo e muito ruim. Não vale a pena o esforço. A região é encantadora, mas o turismo vai ficar para o futuro. Estão construindo uma auto-estrada e um aeroporto, quando ficarem prontos, o turismo na região poderá explodir.

Chegamos a Lijiang, foi um alívio. Retornamos para o mesmo hotel que estávamos antes de partir para a aventura de Lugu Lake e saímos para caminhar na Old Town. A parte antiga da cidade é totalmente cercada de canais o que lembra em alguns momentos as ruelas de Veneza.

Dessa vez seguimos em direção a Wang Lou, o ponto mais alto da Old Town (Dayan). No alto do morro aparece o pavilhão com 33m de altura.

O edifício é recém construído, decorado com 9.999 cabeças de dragão e oferece as melhores vistas da Old Town.

Descemos para a Old Town e seguimos pelas ruas entre os canais. A cidade estava agitada, era final de semana e os chineses aproveitam os momentos de fartura para viajar e conhecer mais o seu país. Milhares de turistas (chineses) e um comércio frenético.

Muitos bares, música alta e muitos jovens pelas ruas. A China comunista como aprendemos na escola não existe mais, nem nos confins da província de Yunam.

Jantamos por aí, num restaurante chinês. A dificuldade com o cardápio e com a língua é grande. Fomos ajudados por uma cliente chinesa que falava inglês, apesar de toda a sua simpatia e boa vontade em querer nos ajudar, a escolha nos enganou, pois a comida é excessivamente apimentada.
No meio das ruas existem mercados de comidas e petiscos típicos da China. Saímos do restaurante, continuamos andando pelas movimentadas ruelas da Old Town e paramos para tomar um vinho num barzinho com música ao vivo. Um bom cantor chinês cantando músicas chinesas e americanas. Um Elvis Presley Chinês. Foi muito bom.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (2)
Moysés Fraga
16 abr 2013Grande Nery!!! Meu eterno professor de Geografia!! Excelente trabalho!!
Cati Oliveira
24 maio 2011As fts estão belíssimas!!!