Fatephur Sikri, a capital do Império Mongul
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- joaquimnery
- 29 de setembro de 2010
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- Ásia Índia Destaques
09.03.2010
Saímos de Jaipur às 8h com destino a Agra. A estrada é muito boa e pedagiada. A cidade de Agra fica no estado de Uttar Padresh, na região central da Índia. A paisagem muda um pouco. Campos férteis e mais verdes, com plantações de trigo e batata. Fizemos uma primeira parada em Fatephur Sikri. Para chegarmos à fortaleza e à cidade murada, pegamos carona de um Tuc-tuc.
FATEPHUR SIKRI
Fatephur Sikri foi capital do império Mongul por 14 anos. Fundada pelo imperador Akbar em 1585, é um ótimo exemplo de cidade murada mongul. Possui áreas públicas e privadas bem definidas e portas imponentes, dentre elas aquela que é considerada a maior porta do mundo, a Buland Darwasa, com 54m de altura. Sua arquitetura é uma mistura de estilos hindu e islâmico.


Akbar, que era muçulmano, tinha três esposas, sendo uma hindu, uma muçulmana e uma católica. Jamais exigiu que nenhuma delas mudasse de religião e por isso se tornou um símbolo de tolerância religiosa.

É destaque também no complexo o túmulo de Salim Chishti, ponto de visitação religiosa que atrai multidões de suplicantes, principalmente mulheres sem filhos em busca de milagres, pois foi o santo Salim Chishti que previu que Akbar teria descendentes.




Seguimos viagem para Agra e no caminho vimos mais um fenômeno da Índia. Uma peregrinação gigantesca. Eram milhares de pessoas, de todas as idades, caminhando, por uma distância imprecisa, seguramente uma fila “indiana”de mais de 30 km. De vez em quando apareciam centros de parada, sempre muito animados, com música, danças e serviços para os peregrinos.
Chegamos a Agra e fomos direto para um restaurante no centro da cidade. O impacto da chegada a Agra é semelhante ao de Jaipur. Muita pobreza, vacas circulando para todos os lados. Só não vimos os elefantes e camelos no meio do trânsito.
Após o almoço seguimos para o hotel – The Mughal Agra. Mais uma vez nos surpreendemos. De repente, no meio de tanta pobreza, um oásis de riqueza. O hotel é fantástico e a agência preparou para nós a suíte presidencial, a mais importante do hotel. Uma dormida inesquecível, num quarto de “marajá”. Jantamos no hotel.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (3)
Danilo Coutinho
02 out 2010Simplesmente fantástico! Que inveja boa que deu agora. Um dia chego lá, mas fico curioso para saber das comidas de lá! Como são?
Cati
01 out 2010Quinho, fiquei curiosa para saber o luxo do quarto marajás! rsrs
A marca Camaleão na Índia. Adorei!
beijãoo
Juliana Vianna
30 set 2010Adoro todo esse colorido da Índia!
Pena que tantas cores gerem tantos contrastes…