A Fazenda Piuval – Parte 2
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16 de junho de 2023
O Coleiro-do-brejo
Estávamos hospedados na Pousada Piuval, fazendo um safari fotográfico com foco nas aves da Fazenda. O Coleiro-do-brejo é um pássaro pequeno, com plumagem de coloração vistosa, mesclando tons de laranja, marrom e preto, com aproximadamente 11 centímetros de comprimento, ameaçado de extinção, que vem desaparecendo de algumas regiões do Brasil, sobretudo por conta da captura ilegal para criação em cativeiro.

A Cutia
Encontramos uma Cutia na beira da estrada, um roedor de pequeno porte muito comum em grandes áreas do Brasil, inclusive no Pantanal.

O Pato-do-mato
O Pato-do-mato também é abundante nas lagoas e banhados da fazenda. Possui uma coloração escura, mesclando a plumagem entre o preto e o verde escuro. Aparece de forma muito comum nas lagoas do Pantanal. São selvagens, mas convivem muito bem com a presença humana.

A Garça-azul
Dentro da grande diversidade de aves da Fazenda Piuval, encontramos uma Garça-azul, uma ave de porte médio, que chega a 50 centímetros de comprimento. O seu destaque fica para a plumagem azul escura.

O Bem-te-vi
O Bem-te-vi aparece em quase todo o território brasileiro, é uma ave de porte médio, podendo chegar a 25 centímetros de comprimento e é bastante adaptado às áreas urbanas. É um dos pássaros mais populares do Brasil, pode ser encontrado em matas, cidades e campo. Tem seu lugar especial no Pantanal.

As Curicacas
As Curicacas são aves belas e um dos símbolos do Pantanal. Possui um bico longo e curvo, em forma de foice. Podem chegar a 69 centímetros de comprimento e até 143 centímetros de envergadura.

O Bico-de-brasa
O Bico-de-brasa é também conhecido como Chora-chuva-preto é uma ave de porte médio, com até 27 centímetros de comprimento, pelagem negra e um bico vermelho incandescente.

Emas
Os bandos de Emas são muito comuns na área da Fazenda Piuval e em toda a parte do cerrado do Pantanal. É a maior e mais pesada ave não voadora nativa da América do Sul, podendo chegar a 170 centímetros de altura e até 34 kg. É uma ave corredora que pode alcançar até 60 km por hora. Vive em campos abertos às vezes compartilhando pastagens com a criação bovina.

Seriemas
Encontramos também, com frequência, as Seriemas, comuns ao cerrado e na caatinga brasileira, mas que aparece com frequência, também no Pantanal. É uma ave grande, com pernas e pescoços longos, que podem chegar a 90 centímetros de altura.

Pegadas de onças
Paramos o carro no meio de uma mata rala da propriedade e decidimos seguir a pé para ver se encontrávamos com os tamanduás. O nosso objetivo principal daquele dia. Depois de uma hora de caminhada, começamos a ver pegadas frescas de onças. Deu medo. O medo aumentou, quando descobrimos pegadas de filhotes acompanhando a onça adulta. Decidimos voltar e não mais arriscar, pois estávamos vulneráveis.
Tamanduá-mirim
Voltamos para o carro e continuamos a nossa busca. De repente o Hélio, o nosso guia experiente, viu algo se mexendo por trás de umas moitas. Quando voltamos para observar, demos de frente com um Tamanduá-mirim, ou Tamanduá-de-colete. Um animal belíssimo, com uma pelagem dourada e preta, que pode chegar a mais de um metro de comprimento.

Cupins e formigas
Os Tamanduás-mirins se alimentam sobretudo de cupins e formigas. O Pantanal é um banquete constante, pela presença de enormes cupinzeiros e formigueiros. Possui longas garras nas patas anteriores, que usa para se proteger e eventualmente atacar os seus predadores.

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Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.