Maragogi, as “Maldivas” de Alagoas
15 de fevereiro de 2022
A estrada para Maragogi
Estávamos em João Pessoa, na Paraíba, numa viagem pelo litoral do Nordeste, desde O Rio Grande do Norte até Alagoas. Saímos pela manhã em direção a Maragogi. São 250 km por uma excelente estrada, que fizemos em 4 horas de viagem. A maior parte do trajeto é pela BR 101. Nos arredores de Recife, o trânsito fica mais lento e a partir daí pegamos a estrada litorânea que liga Recife a Maceió. Nesse trecho, a velocidade diminui pelas constantes curvas que atravessam os morros cobertos de canaviais entre Pernambuco e Alagoas. Em compensação a paisagem é mais bonita.
A Pousada Rangai
Seguimos até à excelente Pousada Rangai ( https://rangaipousada.com/pt-br/ ), na Praia de Antunes, o ponto alto de Maragogi. A Pousada é “pé na areia”. Os apartamentos são muito confortáveis, com uma bela piscina, quase privativa, pois passa em frente aos apartamentos. O serviço de excelência se estende até a praia. O restaurante da Pousada Rangai também é muito bom, com um cardápio variado e excelente, além de estar acompanhado de música ao vivo de boa qualidade, todos os dias.
A Praia de Antunes
A Praia de Antunes é um espetáculo à parte. Águas mornas, mar calmo e de uma cor azul turquesa surreal. Dá para ficar na água horas seguidas sem cansar. Passamos a tarde aproveitando a Praia de Antunes e não queríamos sair dali.
16 de fevereiro de 2022
As piscinas naturais de Maragogi
Nesse segundo dia na Praia de Antunes em Maragogi, Alagoas, alugamos uma lancha privativa e seguimos para as piscinas naturais. O serviço incluía um transporte até a Praia de Barra Grande, onde pegamos a lancha e seguimos adiante. As piscinas naturais seguem aquele pacote: Águas mornas, cristalinas e mar azul turquesa. O programa, porém, não é dos melhores. As piscinas naturais estavam lotadas, o piso não é de areia, os resíduos de corais estão por todas as partes e caminhar descalço chega a ser um sacrifício e desagradável.
O turismo de massa e os danos ambientais
Vendedores ambulantes e fotógrafos estão por todos os lados, tomando partido dos peixinhos coloridos que fazem sucesso com os turistas. A sensação que tivemos é que a pressão do turismo pode estar provocando danos ambientais grandes aos corais de Maragogi. Não conseguimos relaxar, nem ficar por muito tempo.
O Caminho de Moisés
Saímos das piscinas naturais e fomos até um banco de areia famoso na região, chamado de Caminho de Moisés. O nome faz uma brincadeira com a possibilidade de caminhar por uma faixa de areia que rasga o mar. O lugar estava também lotado de lanchas e turistas. Muitos barcos disponibilizam serviços de alimentos e bebidas. Existem também serviços de locação de equipamentos de lazer, como canoas, stand up, pedalinhos, etc.
Quando ir?
Durante as marés vivas, quando a oscilação do nível das águas é maior e que acontecem nas luas cheia e nova, o banco de areia aparece em grande extensão, durante a baixa-mar. Dá para sair caminhando da praia até aproximadamente 800 metros mar adentro. Ao longo do Caminho de Moisés são colocadas redes e outros adereços, para que os espaços fotografáveis continuem a acontecer.
No período de lua cheia o fluxo de turistas é maior
Estávamos numa semana de lua cheia e o Caminho de Moisés estava lotado. São exatamente nesses dias que uma multidão vai até Maragogi para ver o fenômeno e se deliciar com um banho de mar de águas mornas e cristalinas. É preciso chegar no exato momento em que a maré esteja chegando no seu ponto mais baixo, pois quando o mar começar a subir, o Caminho de Moisés desaparece.
De volta à Praia de Antunes
Desistimos da multidão e voltamos para a tranquilidade da Praia de Antunes, com o serviço da Pousada Rangai. Caminhar pela praia é uma boa opção. A maré estava vazia e deu para caminhar até a Ponta do Mangue, com um mar de tirar o fôlego ao lado. À noite jantamos no hotel, que tem um serviço gourmet de qualidade.
