Uma “Road Trip” pela Cordilheira dos Alpes
29 e 30 de abril de 2017
Uma “road trip” pela Áustria e Suíça
Viajamos entre abril e maio de 2017. O objetivo era chegar a Florença onde iríamos ao casamento de um casal de amigos queridos da Bahia, Paula e Ewerton Visco, que escolheram a Toscana para realizar a sua festa matrimonial. Decidimos fazer uma viagem prévia. Escolhemos uma “road trip” pela Áustria e Suíça, mas como tínhamos mais tempo, incluímos as Cidades Imperiais.

As Cidades Imperiais
A Agência Via Alegria nos ajudou com o roteiro e com as reservas de hotéis e logística de transporte. Começamos pelas Cidades Imperiais: Viena, Praga e Budapeste. Na sequência fomos a Salzburgo, na Áustria, onde pegamos um carro e começamos a “road trip”.

A região do Alto Ádige
Seguimos pelo interior da Áustria, no coração do Tirol e daí começamos a costurar os Alpes. Entramos na Itália, pela região do Alto Ádige, no coração dos Alpes Italianos. Cruzamos o Passo Giulia e seguimos para a Suíça, em busca dos destinos de neve: St. Moritz e Interlaken.

De volta à Itália
De Interlaken, voltamos para a Itália através do Mont Blanc, onde escolhemos ficar no Vale da Aosta, na pequena cidade de Prés-Saint-Didier. Daí seguimos para Florença, pois tínhamos um casamento à nossa espera.

O voo da Air Europa
Esse é o primeiro post de uma série, onde vamos contar, aqui no blog, os detalhes dessa viagem. Voamos pela Air Europa de Salvador até Madri. São oito horas e meia de voo. Em Madri, tivemos uma conexão de duas horas até pegar um voo, também da Air Europa, até Munique. Em Munique tivemos uma outra conexão, dessa vez, mais longa, quatro horas até pegar um voo da Austrian Airways, com uma hora de duração até Viena. Em Munique, ficamos encantados com o moderno aeroporto da cidade.

Os Alpes
Voando de Madri para Munique, passamos sobre a Cordilheira dos Alpes, um imenso complexo de montanhas, que se formou como consequência do choque entre as placas tectônicas da Europa e da África. Os Alpes se erguem majestosos no sul da Europa, criando uma barreira física entre o norte da Europa e as penínsulas da Itália e dos Balcãs.

Sobrevoando a Cordilheira dos Alpes
Sobrevoamos os Alpes numa tarde especial. Dia claro, com pouca nebulosidade e uma bela luz sobre as montanhas.

Os campos férteis da Bavária
Quando chegamos perto de Munique, os campos férteis da Bavária apareciam como destaque, formando imensos mosaicos agrícolas.

A neutralidade da Suíça
A localização estratégica fez da Cordilheira dos Alpes, uma área de disputas históricas. A Cordilheira está dividida entre seis países: França, Alemanha, Itália, Suíça, Liechtenstein e Áustria. A Suíça sempre assumiu um papel de neutralidade geopolítica nesse mosaico de países. Hoje a Áustria tenta seguir esses passos.

Os tiroleses
O povo mais identificado porém, com a Cordilheira dos Alpes, são os tiroleses, povos das montanhas que se dividem entre Áustria, Suíça e Itália, pastores transumantes, que movimentam as suas vacas, para cima e para baixo da montanha, seguindo a sequência das estações. Na complicada geopolítica europeia, os tiroleses se acham os donos dos Alpes e reivindicam a criação do Estado do Tirol, com partes dos territórios da Áustria, Suíça e Itália.

Seguimos para Viena
Seguimos para Viena, na Áustria. Apesar da história da Áustria está totalmente relacionada com impérios milenares, a República da Áustria é um país relativamente jovem. Surgiu após a Primeira Guerra Mundial, com a redefinição das fronteiras europeias no pós-guerra. O passado da Áustria está ligado ao núcleo central do Império Austro-Húngaro. Os palácios e monumentos arquitetônicos do país são testemunhos da força e poder do Império dos Habsburgo.

O Hotel K+K
Chegamos a Viena no início da noite e fomos para o excelente Hotel K+K Palais, localizado num antigo palácio, que foi totalmente adaptado e reformado para a implantação do hotel. O K+K fica na Rudolfsplatz, numa localização bem central, o que nos permitiu fazer caminhando, quase todas as atrações de Viena.

Cigarro e fumaça para todos os lados
Deixamos as malas no hotel e seguimos andando em busca de um local para jantar. Ainda estávamos reconhecendo o território e decidimos não procurar muito. Paramos na lanchonete Koo, uma casa de bilhar próxima ao hotel, onde as pessoas fumavam sem parar, coisa à qual não estamos mais acostumados no Brasil. Cigarro e fumaça para todos os lados. Pedimos uma pizza e seguimos ao hotel para descansar dessa maratona de voos.

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Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comment (1)
Florentina Delazzeri Cassol
30 jan 2019Tudo divinoooo