Chegando em Copenhague
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- joaquimnery
- 23 de outubro de 2016
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- Destaques Dinamarca Europa
12/07/2016
Começamos a desacelerar o ritmo e preparar a viagem de volta para o Brasil, mas sabíamos que ela ainda seria longa. Acordamos em Stavanger, na Noruega, às 3h da madrugada, pois tínhamos um voo para Copenhague às 6h. Seguimos para o aeroporto e embarcamos. Aproximadamente uma hora de voo.

Chegamos em Copenhague e seguimos direto para o hotel, com uma localização excelente, no centro da cidade. O hotel, como todos que tivemos na Escandinávia, possui uma estrutura precária, os quartos e banheiros são muito pequenos. O ar condicionado não funciona direito, apesar de toda a cortesia dos atendentes e de um bom café-da-manhã. Como chegamos cedo demais, não pudemos fazer o check in. Deixamos as malas no hotel e seguimos andando para o centro histórico da cidade.

A princípio, a nossa viagem estava prevista para 4 noites em Copenhague, mas na reta final, já estávamos cansados do frio, das chuvas, da umidade e da Escandinávia. Como Dr. Eduardo e Dra. Marise seguiriam de volta para o Brasil no dia seguinte, decidimos mudar o roteiro e antecipar a ida para Madri, onde teríamos uma conexão para o Brasil. Os dias que teríamos extra em Copenhague, passaríamos em Madri, com calor e nos preparando para a grande viagem de volta para casa. Ficamos com apenas um dia em Copenhague.

Copenhague é a maior cidade da Escandinávia, com pouco mais de 2 milhões de habitantes, foi fundada em 1167 e se tornou a capital do país em 1461. A capital da Dinamarca é um cidade de contrastes entre o antigo e o moderno. As condições sócio-culturais são semelhantes às que vimos antes na Finlândia, Suécia e Noruega. Qualidade de vida espetacular, excelentes condições de educação, saúde, serviços e transporte público. Pouquíssima desigualdade social.

Uma diferença visível entre Copenhague e as demais capitais da Escandinávia é a grande quantidade de bicicletas pelas ruas. A cidade é totalmente plana, assim como a maior parte do país. Isso estimula o uso da bicicleta como meio de transporte e uma multidão circula pelas ruas, indo para, o trabalho, escola, etc. com esse tipo de transporte.

A Dinamarca tem uma boa parte do seu território localizado na pequena Península da Jutlândia, ao norte da Alemanha. Ao lado da península existe a ilha da Zelandia, onde fica Copenhague e que bloqueia a saída do Mar Báltico. A posição da Dinamarca é estratégica pois impõe a ela o controle de acesso ao Mar Báltico. Divide com a Suécia, a Noruega, a Finlândia e a Islândia o conjunto de países conhecidos como Escandinávia.

O nosso hotel ficava muito perto da Stroget, a famosa rua de pedestres, considerada a mais longa do Mundo com essa característica. A Stroget fica no coração da cidade, possui muitas lojas de grife, design, móveis, porcelanas e cristais, esses produtos são destaques na Dinamarca.

A rua é agitada, frequentada por turistas e locais, possui muitos artistas e músicos de rua. Restaurantes, cafés e bares completam as atrações da Stroget.

Chegamos até aí e decidimos fazer o passeio em ônibus aberto que está disponível em quase todas as cidades turísticas do mundo, pelo sistema de sightseeing hop on hop off. São aqueles ônibus que os turistas podem subir e descer em cada parada e que têm informações turísticas em vários idiomas. Adquirimos um ticket que dava direito ao passeio no ônibus e complementava com um passeio de barco por entre os canais de Copenhague, semelhante ao que tínhamos feito em Estocolmo alguns dias antes.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comment (1)
maria lucia gomes mosso
23 out 2016Que maravilha de lugar! obrigada pela linda viagem e fotografia.