CIRCULANDO POR MADRI
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- joaquimnery
- 6 de novembro de 2016
- Espanha
14.07.2016
Chegamos à Puerta del Sol, no coração da Madri Antiga. A pequena praça é o marco zero da cidade de Madri, a partir do qual, se medem todas as distâncias das rodovias da Espanha. Possui uma série de lojas e cafés. O local marca a antiga entrada leste da cidade. Uma estátua de Carlos III que reinou no final do século XVIII, fica no meio da praça.

O marco mais importante da Puerta del Sol e símbolo maior da cidade, é o urso que tenta alcançar os frutos de um medronheiro, uma árvore típica do Mediterrâneo. O urso é o símbolo de Madri.

Seguimos andando até a Praça Mayor. A mais bela de Madri, construída no início do século XVII. A praça foi sede de diversas atividades na cidade. Desde touradas até execuções de prisioneiros condenados à pena de morte. Foi aí também que aconteceram os julgamentos da inquisição espanhola.

No centro da praça está a estátua equestre do rei Filipe III, o idealizador da Praça Mayor. Sob as arcadas que cercam a praça ficam lojas e cafés.

Saímos da Praça Mayor e seguimos em direção ao Palácio Real. No caminho, passamos pelo prédio da Ópera de Madri e fomos surpreendidos por uma apresentação em praça pública. Era a semana da ópera, comemorada na cidade. No verão europeu, esse tipo de atividade é muito comum.

Nos perdemos por entre os becos e ruelas que ficam nos entornos da Praça Mayor e seguimos até o imenso Palácio Real. O palácio foi encomendado pelo rei Filipe V, para substituir a antiga fortaleza que havia no local e pegou fogo em 1734. Serviu como residência da Família Real até 1931. Hoje em dia é utilizado pelo Rei para cerimônias oficiais.

O interior do Palácio Real pode ser visitado e funciona como um museu. Possui uma decoração exuberante e requintada.

Não entramos no Palácio. A fila de visitantes era muito grande e não tínhamos tempo para isso. Começamos a fazer o caminho de volta para o hotel. Passamos pelo monumento a Miguel de Cervantes, o mais famoso escritor espanhol.

O monumento fica no centro da Praça de Espanha, foi erguido em 1929 para comemorar a obra-prima do escritor. O destaque é para os mais famosos dos seus personagens Dom Quixote de la Mancha e Sancho Pança.

Pegamos o caminho de volta pela Gran Via, a mais importante artéria de tráfego da cidade. Liga a Praça de Espanha à Calle de Alcalá. A avenida foi inaugurada em 1910. Está cercada por lojas, galerias, cinemas e edifícios de grande valor arquitetônico. Alguns cinemas foram fechados e deram lugar a teatros para musicais. A Gran Via é considerada a Broadway de Madri.

Na Calle de Alcalá fica a Praça de Cibeles, com uma bela fonte no meio, em homenagem à Deusa Grega Cibele, de 1782. Uma das mais famosas praças da cidade.

Voltamos para o hotel e à noite fomos até o centro gastronômico Platea, localizado ao lado da Praça Colón, no prédio do antigo cinema Carlos III, que foi totalmente adaptado ao projeto e que se auto-intitula como o maior centro de ócio gastronômico da Europa. O Platea é um espaço com 5.800m2 de restaurantes, bares e espaços para entretenimento, com capacidade para 1.100 pessoas. Frequentado por madrilenhos e turistas.

O espaço está distribuído em três andares interligados por um grande vão central. Possui vários restaurantes e alguns deles com estrelas Michelin. O espaço mais descolado fica no piso do mesmo nível da avenida. Dá para sentar em qualquer mesa, escolher as tapas de qualquer um dos restaurantes/balcões e ficar aproveitando o ambiente animado por um bom DJ.


Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.