O Museu Hermitage
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- joaquimnery
- 7 de setembro de 2016
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- Destaques Europa Rússia
28.06.2016
O Palácio Hermitage
À tarde voltamos para São Petersburgo. Estava chovendo bastante, algo que é corriqueiro na cidade nessa época do ano. Fizemos um lanche rápido e fomos ao Palácio e Museu Hermitage, a maior atração turística de São Petersburgo. O Palácio fica nas margens do Rio Neva, num enorme conjunto de cinco edifícios erguidos em épocas diversas. O Edifício principal é o Palácio de Inverno, obra prima do arquiteto italiano Bartolomeo Rastrelli, e residência dos Czares da Rússia, foi construído entre 1756 e 1762 para a Imperatriz Isabel, filha de Pedro, o Grande.

Com o passar dos anos surgiram edifícios anexos ao Palácio de Inverno, que foram sendo integrados à construção original, à medida em que a coleção de arte dos Romanov ia aumentando. Resultou nesse grande complexo de palácios. O Pequeno Hermitage, o Grande Hermitage, o Novo Hermitage e o Teatro Hermitage.

A Escadaria Jordana
Logo na entrada do Palácio, a Escadaria Jordana, que dá acesso ao primeiro piso e aos salões destinado às solenidades do Palácio, é uma das principais atrações. Possui dimensões esplendorosas e uma decoração rebuscada que deixa os visitantes encantados.

Multidão no Museu Hermitage
Espantados também ficamos com a quantidade de pessoas que estavam no Museu. Uma multidão se espremia pelos corredores e salões. Foi a pior experiência de visita a um Museu que já tive. Desde a entrada onde os controles de segurança eram muito frágeis. Em tempos de terrorismo pelo Mundo, uma combinação assustadora. Uma multidão, sem controle mais rigoroso, de acesso.

O Palácio de Inverno do Hermitage era tão grandioso que chegava a possuir mais de 4 mil criados para atender aos serviços da corte russa. Na sua estrutura possuía igrejas, um teatro, um museu, jardins, várias cozinhas, porões, lavanderias, habitações para serviçais e numerosos salões de baile.

O acervo da Imperatriz Catarina, a Grande
Quem idealizou o Hermitage, como Museu, foi a Imperatriz Catarina II, a Grande. Catarina que tinha uma aproximação forte com o resto da Europa, foi quem reuniu boa parte do acervo do Hermitage e expôs no Palácio, para deleite dela própria e da família real russa. O nome Hermitage, que vem de ermitão, foi ela quem deu, caracterizando que a exposição era para um deleite individual.

A turba que visitava o Museu nesse dia, estava fazendo Catarina, se revirar no túmulo. Em frente às telas de Leonardo da Vinci, a Madonna Litta e a Madonna Benois, havia uma multidão que disputava um pequeno espaço para poder levar uma fotografia para casa.



Da Vinci e Michelangelo
Com o passar dos anos o acervo do Museu foi aumentando, inclusive durante o regime comunista. Hoje o Hermitage possui mais de 3 milhões de peças, quase 15 mil telas, 12 mil esculturas, 600 mil obras gráficas, inúmeros artefatos arqueológicos, etc. Dentre os artistas que estão aí representados destacam-se: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Velasquez, El Greco, Rembrant, Rubens, Ticiano, Van Dyck, dentre outros.

O Museu é considerado um dos melhores do Mundo. Rivaliza com O Louvre de Paris. Além das obras de arte, o próprio Palácio impressiona. No segundo andar estão os artistas impressionistas, com obras de Renoir, Monet, Cezanne, Van Gogh, Gauguin, etc.

O Museu e a Segunda Guerra
Durante a Segunda Guerra Mundial, homens e mulheres arriscaram suas vidas para salvar o Hermitage. Para evitar que o acervo caísse em mãos dos alemães em uma possível invasão, parte das obras foi transferida para outras cidades e parte foi abrigada no subsolo do museu. Durante o cerco a Leningrado, cerca de 2 mil pessoas se mudaram para o museu e tentaram proteger o acervo dos bombardeios nazistas.

O Relógio do Pavão de Ouro
Uma das atrações mais visitadas no Hermitage é o Relógio do Pavão, do século XVIII. Um pavão gigante, uma coruja e um galo de ouro e pedras preciosas. O relógio funciona, o pavão faz movimentos harmônicos, mas a maioria dos visitantes não consegue ver, porque atualmente, ele somente é ligado em alguns dias específicos.

Após a visita ao museu, seguimos andando pela Avenida Nevirsky e jantamos por aí mesmo. Voltamos ao excelente restaurante Asia, do Hotel Europa, administrado pela rede Mercury. O menu é de culinária “fusion” asiática de excelente qualidade.

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Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comment (1)
mariel
07 set 2016Bárbaro!