Um passeio descontraído por Lisboa
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- joaquimnery
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29 de junho de 2022
Os ônibus “Hop on Hop off”
Pela manhã, seguimos andando até a Praça da Figueira, no coração da Baixa, onde pegamos o ônibus do sistema hop on hop off para passear por Lisboa. Esse tipo de serviço á uma boa opção para quem quer fazer uma visita panorâmica à cidade. Está disponível na maioria das cidades turísticas do mundo. O usuário pode subir e descer do ônibus, quantas vezes quiser. Existem rotas pré-definidas, que passam pelos principais pontos turísticos das cidades.

O Bairro de Belém
Seguimos direto para o Bairro de Belém, localizado próximo à foz do Rio Tejo, onde fizemos uma primeira parada ao lado da Torre de Belém, construída entre 1515 e 1521, durante o reinado de Manoel I, na “Idade do Ouro” das Grandes Navegações portuguesas. A Torre de Belém foi construída para proteger a entrada da cidade, de visitantes inoportunos que viessem pelo Rio Tejo.

A Torre de Belém
A Torre de Belém é uma fortificação que, na sua origem, ficava mais afastada da margem do rio, porém hoje está a ela interligada, em função do assoreamento do leito do Rio Tejo. Era daí que saíam as Grandes Navegações portuguesas para descobrir e explorar as grandes rotas comerciais do mundo. A Torre de Belém é uma joia da arquitetura do século XVI. Construída em estilo manuelino é um dos símbolos de Lisboa.

O Padrão do Descobrimento
Próximo à Torre de Belém fica o Padrão do Descobrimento de onde pode-se contemplar o Rio Tejo e a ponte 25 de abril. O Padrão do Descobrimento é um imponente monumento em forma de caravela que foi edificado em 1960 para homenagear aqueles que participaram das aventuras dos descobrimentos portugueses e sobretudo, os 500 anos da morte de Henrique, o Navegador. À frente do monumento está o Infante D. Henrique.

As Grandes Navegações
O monumento possui 52 metros de altura. Homenageia vários personagens que tiveram um papel relevante na aventura dos descobrimentos, como Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral, além do poeta Luís de Camões. É possível chegar ao topo do monumento, de onde se tem uma bela vista do Bairro de Belém.

A Rosa dos Ventos
Na praça em frente ao Padrão do Descobrimento aparece uma enorme Rosa dos Ventos com um mapa mundi onde se identifica as principais rotas dos descobrimentos portugueses dos séculos XV e XVI. Foi presente da África do Sul e implantada ali em 1960.

O Bairro Alto
Depois de visitar o Padrão do Descobrimento, voltamos no ônibus de turismo “hop on hop off” e seguimos para o centro histórico de Lisboa. Paramos nas imediações do Bairro Alto e fomos andando pelas ruas desse logradouro boêmio de Lisboa. Essa é a região mais agitada da cidade, com inúmeros cafés e restaurantes.

O Café A Brasileira
Entramos no agitado Largo do Chiado onde existe um comércio movimentado e vibrante. Passamos pelo Café A Brasileira, importante ponto de encontro de intelectuais e boêmios de Lisboa há muito tempo instalado aí. Na frente do café uma estátua de Fernando Pessoa testemunha a história de boemia do Chiado e atrai turistas que não resistem a uma foto ao lado do poeta.


A Praça do Rossio
Descemos as ladeiras ao lado do Chiado e seguimos para a Baixa, em direção à Praça do Rossio, a principal praça de Lisboa há 600 anos. O centro da Cidade, onde tudo acontece. No meio da Praça uma estátua de D. Pedro IV, o nosso D. Pedro I. O Imperador teve um papel importante na história do país, pois liderou as tropas liberais portugueses na Guerra Civil da primeira metade do século XIX.

O calçadão de “pedra portuguesa”
A Praça do Rossio é toda coberta por um belo calçadão com mosaicos preto e branco em forma de ondas, de pedra portuguesa, com desenhos idênticos ao do calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro.

A Rua Augusta
Seguimos andando pela Rua Augusta que fica interligada à Praça do Rossio, a mais importante do centro histórico de Lisboa, uma movimentada rua de pedestres, que segue até a Praça do Comércio. O calçadão de “pedra portuguesa”, é cheio de restaurantes, espalhados pelo meio da rua e artistas que animam turistas e locais.

A Baixa
A Baixa é um vale que faz a ligação entre os bairros mais altos de Lisboa, por ladeiras íngremes, um teleférico e pelo Elevador Santa Justa, uma bela estrutura em estilo neogótico, construído em estrutura de ferro, no início do século XX. O elevador funciona e transporta passageiros entre a Baixa e o Bairro Alto.

O Castelo de São Jorge
Atravessamos a Baixa e subimos as escadarias da Alfama para o Castelo de São Jorge, um antigo castelo mouro, de onde se tem uma vista espetacular de Lisboa e do estuário do Rio Tejo. É um bom local para passear. Dentro das muralhas do castelo existe um bairro com casas antigas que está integrado ao bairro D’Alfama, o mais antigo de Lisboa. Do mirante Castelo de São Jorge existe uma bela vista do Rio Tejo, com a sua foz em estuário.

O Restaurante Lugar Marcado
Depois de visitar o Castelo, descemos caminhando pelas ruelas D’Alfama, passando por casas de fado e áreas pitorescas. Encontramos por um acaso, um restaurante despretensioso, mas com um cardápio atraente pendurado na porta. Decidimos entrar e foi uma experiência maravilhosa. Restaurante Lugar Marcado, onde provamos um maravilhoso bacalhau com alho e azeite. Valeu a noite.

Leia mais:
- Alfama
- As Grandes Navegações
- Bairro Alto
- Bairro D'Alfama
- Bairro de Belém
- Baixa
- Café A Brasileira
- Castelo de São Jorge
- Chiado
- D. Pedro I
- D. Pedro IV
- Elevador Santa Justa
- Fernando Pessoa
- hop on hop off
- Infante D. Henrique
- Largo do Chiado
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- Luis de Camões
- Padrão do Descobrimento
- Pedra Portuguesa
- Pedro Álvares Cabral
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- Praça da Figueira
- Praça do Rossio
- Restaurante Lugar Marcado
- Rio Tejo
- Rosa dos Ventos
- Rua Augusta
- Torre de Belém
- Vasco da Gama
Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.