Preparando o encontro com os Gorilas das Montanhas
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- joaquimnery
- 30 de agosto de 2015
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- África Ruanda
05 de agosto de 2015
Acordamos muito cedo, antes do sol nascer, para viver um dia de fortes emoções. Saímos do Hotel Mountain Gorilla View Lodge e seguimos direto para um ponto de encontro na cidade de Kinigi, o “Brieffing Point”. Local onde contatamos com os guias, que levam os aventureiros para a trilha da Montanha dos Gorilas.

O centro de visitantes possui um amplo estacionamento e uma área de recepção, onde os turistas que chegam, recebem as primeiras informações sobre o passeio. São divididos em dez grupos de no máximo 10 pessoas, o que resulta em um controle de cem pessoas a cada dia.

No “Brieffing Point”, enquanto nos preparamos para a aventura, assistimos a danças típicas das tribos de Ruanda, realizadas pela comunidade local. Enquanto aguardamos, temos acesso a serviço de café, banheiro, etc.

Para participar do programa do tracking com os gorilas, os turistas pagam U$750,00 por pessoa. Não é barato, mas é importante que seja assim, para controlar o acesso à Montanha dos Gorilas. Os valores arrecadados são revertidos em benefícios para a comunidade, e investidos nas pesquisas e manutenção do Parque.

Encontramos o nosso grupo, formado por sete turistas, dois belgas, dois alemães e três brasileiros, eu, Monica e Paulo, um cidadão de Rondônia, apaixonado por questões ambientais e vida animal, que já tinha visitado muitos dos mais importantes Parques Nacionais do Mundo. Além do nosso grupo, subiríamos a montanha com um guia e quatro “trilheiros”.

Na preleção inicial, aprendemos que existem hoje, cerca de 880 gorilas nos Parques Nacionais integrados de Ruanda, Congo e Uganda. Em Ruanda são vinte famílias, além dos animais solteiros. Das vinte famílias, dez delas são utilizadas para contato com os turistas e outras dez são isoladas e não devem ser contatadas.

Encontramos o nosso guia e fomos informados que iríamos partir para o encontro com a família dos descendentes do gorila Titus, bisneto do gorila Digit, que ficou famoso por ser o que mais teve contato com a ambientalista e ativista americana Dian Fossey, cuja vida foi relatada no maravilhoso filme “Na Montanha dos Gorilas”.

Estávamos com medo. Impossível não ter. A excitação fazia com que esquecêssemos de tudo. O medo era desnecessário, pois aprendemos que os gorilas são animais dóceis e amistosos. Apenas não podem se sentir ameaçados. Quando encontrarmos os gorilas, precisamos ter um comportamento respeitoso e de submissão e obedecer algumas regras. Nunca encará-lo de frente. Não falar alto. Olhar para baixo quando ele lhe encarar. Não usar flash jamais. Não podemos correr e se formos nos afastar, não devemos dar as costas para os animais.

A fama de mal dos gorilas vem dos primeiros relatos dos colonizadores europeus que visitaram a África no passado, e mais tarde ganhou força com filmes como King Kong, onde eram colocados de forma ameaçadora para o homem.

Os gorilas vivem nas florestas tropicais do centro da África. Possuem de 98% a 99% do DNA dos seres humanos. Isso faz desses animais, um dos parentes vivos mais próximos do homem. Esses que fomos ver são os gorilas-das-montanha, vivem entre 2.300 e 4.300 metros de altitude.

Um gorila adulto, quando de pé, mede até 2 metros. O macho pesa até 230 kg. Geralmente, se locomovem em quatro patas. A expectativa de vida oscila entre os trinta e cinquenta anos. Os animais são herbívoros, alimentam-se de frutas, folhas e brotos, podem também se alimentar de insetos, que pode compor, até 2% do seu cardápio.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comment (1)
Gerbis Garfield
31 ago 2015Ilustres leitores,
Há numa das fotos acima uma pequena referência de que “os gorilas são os parentes mais próximos do homem”. Que Darwin se levante do túmulo, mas a sua teoria da Evolução das Espécies está totalmente furada. Jamais o homem poderia ser um melhoramento dos “simiotos”, os quais, apresentam características totalmente diferentes do “homus sapiens”, embora possuam uma verossimilhança e mesmo tendo 98% do DNA humano em sua genética. Se houvesse essa descendência, podem crer, não haveriam mais gorilas na Terra, porque todos já estariam evoluídos e teriam as nossas características humanoides e não a dos primatas. Vejam que os “monos” se locomovem com os 4 membros (embora sejam bípedes); seus membros possuem uma musculatura própria p/ agarrar e se locomover em árvores; seus tórax são totalmente robustos, enquanto o dos humanos são bem mais frágeis; suas arcadas dentárias e maxilares são mais reforçados que os nossos; suas cabeças são grandes, oblongas e bem arredondadas, e as humanas, geralmente são menores; alongadas, arredondadas ou ovaladas; suas peles são peludas e cobrem totalmente o corpo, já a humana, apresenta pelos somente em parte da cabeça; enfim, o exoesqueleto de um gorila é completamente diferente do ser humano, fora os aspectos muito mais desenvolvidos que possuímos, como a articulação da voz e da fala, habilidades manuais, aptidões sensoriais, emocionais, inteligência, etc…, colocam Sir Charles Darwin num patamar escandaloso de engano e incoerência para a evolução da ciência. Vemos que a espécie humana traz consigo uma probabilidade de mutações ao longo dos séculos, mas em geral, os hominídeos possuem características evolutivas muito bem encadeadas em suas árvores genealógicas. No entanto, a espécie simiesca não apresenta uma árvores genealógica diversificada e sim um encadeamento uniforme e similar durante milhares de anos. Para tirarmos a dúvida nesse sentido, poderemos adicionar o DNA humano num gorila, veremos que não haverá qualquer transmutação em suas estruturas ósseas, moleculares e sanguíneas, mesmo que o seu plasma contenha 100% do nosso DNA. Já o ser humano possui comprovadas mutações do seu DNA durante centenas de anos, mas o perfil humanístico é sempre o mesmo.
Experiências já foram ousadas e tentadas p/ que um símio possa ser realmente idêntico a um ser humano, mas jamais obteve-se êxito nessas experiências, mesmo diante das loucuras da ficção científica, como Zumbis, Drácula, Frankstein, o Homem Cobra, como cobaias experimentais da
imaginação irrealizável e impossível. O homem é sempre homem; um animal é sempre animal e um ser bizarro é apenas uma bizarrice das mentes deformáticas da criatividade.
Foi por isso que Albert Einstein declarou: “Quando abro a porta de uma nova descoberta, já encontro Deus lá dentro”. E o sábio declarou: “Deus fez ao homem reto, mas eles buscaram e criaram muitas invenções”. – (Ecles. 7:29)