O MERCADO CENTRAL DE SANTIAGO
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- joaquimnery
- 27 de maio de 2018
- Chile
11 de março de 2018
O Mercado Central de Santiago fica perto da Plaza de Armas, foi erguido em 1872, para a Exposição Nacional do Chile, com o objetivo de instalar um Museu de Belas Artes. Toda a estrutura de metal que sustenta o Mercado foi encomendada a uma empresa de Glasgow, na Escócia. Depois de construída, a estrutura foi desmontada e transportada para o Chile, onde foi remontada como peças de um grande lego.

Após a exposição, o edifício foi transformado no Mercado Central, com presença de grandes atacadistas de peixes e verduras. O mercado é uma joia da arquitetura de Santiago e possui uma enorme oferta de peixes e frutos do mar. No pátio central fica uma grande variedade de restaurantes oferecendo as iguarias que estão a venda no Mercado.

As manchas a la parmegiana, os ceviches feitos com salmão ou peixe branco e a “Centolla” uma espécie de caranguejo gigante que é cultivado bem no sul do Chile, são alguns dos destaques do Mercado. Chamam a atenção os enormes anéis de lula gigante.

O Mercado é uma grande feira-livre, os vendedores fazem barulho anunciando os seus produtos. A variedade de peixes e mariscos frescos é imensa, consequência das águas ricas em peixes da corrente marítima fria de Humboldt que banha o litoral do Chile.

Saímos do Mercado Central e passamos pelas ruas do centro de Santiago, seguimos pelo Parque Florestal que se estende pelas margens do Rio Mapocho e está interligado ao Parque Balmaceda. Os dois parques formam uma grande área verde no centro de Santiago.

Seguimos até o Centro Gastronômico Patio Bellavista inaugurado em 2006 como parte de um projeto de reforma urbana. O Patio Bellavista é hoje um grande centro gastronômico, com dezenas de restaurantes e bares transados, além de lojas de artesanato, galerias de arte, joalherias e um luxuoso hotel.

Saímos do Patio Bellavista e seguimos até o Furnicular que leva ao Cerro San Cristóbal, uma montanha de 880 metros que possui uma vista maravilhosa da cidade, com a Cordilheira dos Andes ao fundo.

Para chegar até lá é possível ir caminhando. Muitos dos moradores de Santiago vão de bicicleta. Os turistas preferem pegar o funicular, o bondinho que sobe os trilhos até o topo do morro. Lá em cima existe um teleférico que leva os visitantes até o outro lado do parque. O Cerro San Cristóbal é um grande playground para os moradores de Santiago.

Descemos do Cerro San Cristóbal e voltamos para o hotel W. À noite fomos para o excelente restaurante Mestizo, com uma bela vista no terraço voltado para o Parque Bicentenário. No dia seguinte pela manhã começamos a viagem de volta para Salvador. Fizemos um voo de 4 horas de duração de Santiago para São Paulo e em seguida São Paulo para Salvador com mais 2 horas.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.