Luang Prabang chega como um sonho
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- joaquimnery
- 19 de junho de 2011
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- Ásia Destaques Laos
24.04 – Luang Prabang
Aparentemente acabaram os nossos problemas. Acordamos tarde, tomamos um bom café-da-manhã e fomos para uma visita de reconhecimento a Luang Prabang.

Luang Prabang é a segunda maior cidade do Laos e a mais importante do ponto de vista turístico. Fica nas margens do Rio Mekong, na parte norte do país, numa península, na confluência do Rio Nam Khan com o Mekong.

O nome da cidade é uma homenagem à imagem do Buda Pha Bang, uma importante relíquia da cidade que veio do Sri Lanka em 1560 e depois der ter sido seqüestrada algumas vezes, hoje se encontra no museu de Luang Prabang.

Depois de inúmeros conflitos em que a cidade se envolveu, (foi conquistada pelo Sião (Tailândia), algumas vezes), no final do século XIX, resolveu aceitar a proteção francesa, que estabeleceu um comissariado nessa capital real.

Os franceses reergueram a cidade, que se tornou um centro avançado de interesses da metrópole européia no comércio da borracha na Indochina. No século XIX, uma viagem de Paris a Saigon, na foz do Rio Mekong era tão demorada quanto uma viagem de Saigon a Luang Prabang subindo o rio.

A arquitetura da cidade é um marco dessa época, portanto, prédios em arquitetura francesa do final do século XIX, se misturam a templos budistas e tudo isso é ornamentado pelas centenas de monges que circulam pelas ruas. Restaurantes e pousadas enchem essa parte da cidade.

Subimos a colina Phu Si, que domina o centro da cidade e possui um templo na parte mais alta, de onde se tem uma bela vista dos dois rios (Mekong e Nam Khan). Na subida da colina uma pausa no pequeno templo Wat Pa Huak, com pinturas do século XIX.
À tarde visitamos o excelente museu do Palácio Real, muito bem cuidado e que conta um pouco da história mais recente da cidade e do Laos. É lá que está a imagem do Buda Pha Bang, que deu nome à cidade.

Ao lado do palácio, o templo Wat Mai Suwanaphumaham, completa o sítio , com um belo trabalho de madeira folheada a ouro.


Ao final da tarde voltamos ao centro da cidade para um passeio. As principais ruas ficam interditadas para carros e de repente surge uma feira de artesanato e lembranças para turistas, que ocupa inteiramente a rua principal.

A feira vende artesanatos locais, antiguidades, lembranças para turistas, alimentos e produtos medicinais.

Jantamos no excelente restaurante do hotel.
Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comment (1)
Jorge Avendaño
06 jun 2013Estupendas imágenes. Visitaré el lugar en diciembre próximo. Gracias por compartirlas. Jorge