A quinta parte de um City Tour por Brasília
02 de outubro de 2021
O Panteão da Pátria e da Liberdade
A Praça dos Três Poderes fica cercada pelos Palácio do Congresso Nacional, Palácio do Supremos Tribunal Federal, e pelo Palácio do Planalto.
Além dos Três Palácios principais e do “Monumento aos Candangos”, criado em 1959 pelo artista plástico Bruno Giorgio, que fica em frente ao Palácio do Planalto, destaca-se na Praça, o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves. É um Memorial aos heróis da Pátria. Lá estão homenageados: Tiradentes, Deodoro da Fonseca, Zumbi dos Palmares, D. Pedro I, dentre outros. Tancredo Neves, a luta contra a Ditadura Militar e o processo de redemocratização são os grandes destaques do memorial. O memorial é mais recente que os outros edifícios e monumentos da Praça, foi inaugurado em 1986.
Ao lado do Panteão fica a Pira da Pátria e da Liberdade, que permanece sempre acesa, além do Pavilhão Nacional, uma das maiores bandeiras hasteadas do mundo.
Outro monumento que se destaca é o Pombal, concebido por Oscar Niemeyer a pedido da então primeira-dama, Eloá Quadros, esposa do Presidente Jânio Quadros, para servir de ninho e abrigo para os pombos da Praça. Possui uma forma que se assemelha a um “prendedor de roupa”, de onde vem o seu apelido. Foi a primeira escultura implantada na Praça dos Três Poderes após a inauguração de Brasília.
O Santuário Dom Bosco
Saímos da Praça dos Três Poderes e seguimos para a última visita do dia. Uma das Sete Maravilhas de Brasília, o Santuário Dom Bosco, dedicada ao santo padroeiro da cidade, que supostamente teria profetizado a existência de Brasília, desde o século XIX. Muitos dos visitantes de Brasília consideram o Santuário Dom Bosco, como o mais bonito templo religioso da capital, rivalizando com a Catedral Metropolitana.
O templo possui 80 colunas de 16 metros cada, interligadas por vitrais com 12 tonalidades diferentes de azul. Os vitrais foram criados pelo artista belga Hubert Van Doome. O lustre central possui 3,5 metros de altura, 7400 peças de vidro de Murano,
A igreja surgiu como resultado de uma campanha dos Salesianos junto ao governo federal, para homenagear Dom Bosco, santo italiano, fundador da congregação, que teria sonhado com o local onde foi construída Brasília, em 1883. O projeto é do arquiteto Carlos Alberto Naves, fugindo à lógica de que tudo em Brasília foi projetado por Oscar Niemeyer.
O grande destaque fica para os vitrais que dão um colorido especial à igreja. Segundo o sonho de Dom Bosco, ele teria viajado para a América do Sul e visto um local especial, entre os paralelos 15ºS e 20ºS, onde apareceria a “Terra Prometida”, de uma “riqueza inconcebível”.
Na realidade Dom Bosco jamais viajou à América do Sul. O sonho pode ter sido uma estratégia de deputados goianos para influenciar na escolha do local onde seria construída a Capital Federal. A estratégia chegou a ser denominada de “Operação Dom Bosco”.
