Chegando a Lençóis em tempos de pandemia
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- joaquimnery
- 27 de junho de 2021
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11 de junho de 2021
Chegando a Lençóis
Estávamos em pleno período de pandemia da COVID 19 no Brasil e não viajávamos desde outubro de 2020. Depois de vacinados, decidimos fazer uma “escapada” e seguir para uma semana na Chapada Diamantina. A viagem foi programada pela agência Via Alegria (www.viaalegria.com.br), que reservou os hotéis e nos deu suporte. Foram 4 noites na cidade de Lençóis e 3 noites em Mucugê, no coração do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

Seguimos de carro para Lençóis, inicialmente pela BR 324, até Feira de Santana (110 km), depois pegamos a BR 101, sentido sul, até a ponte sobre o Rio Paraguaçu (70 km) e seguimos pela BR 242, em direção oeste, até o entroncamento que leva a Lençóis (220 km) e finalmente, mais 12 km até chegar ao destino. Foram 412 km, que fizemos em aproximadamente 6 horas. A estrada de Salvador até o Paraguaçu é duplicada. Do Paraguaçu até a entrada de Lençóis está em péssimo estado, com muitos buracos na pista e o tráfego é intenso, com muitos caminhões que circulam desde o oeste da Bahia, com o transporte das safras agrícolas de Barreiras e Luiz Eduardo Magalhães.

A Pousada Canto das Águas
Chegamos em Lençóis no início da tarde e fomos direto para a excelente Pousada Canto das Águas, que já conhecíamos e que nunca nos decepcionou. É uma pousada de charme, uma das melhores da cidade, na beira do Rio Lençóis, com uma vista espetacular da cidade e do rio e com o charme do barulho das corredeiras, que nos coloca literalmente no ambiente da Chapada Diamantina. A pousada havia sido reformada no período da pandemia e os apartamentos estavam novos e bem equipados. Almoçamos no excelente restaurante do Canto das Águas.

A cidade de Lençóis foi um dos centros de mineração da Chapada Diamantina no século XIX. O seu casario é bastante preservado e tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Hoje, é o principal destino turístico da Chapada Diamantina, região que possui inúmeras atrações ligadas ao ecoturismo. Trilhas, cachoeiras, rios e uma geografia privilegiada, com paisagens espetaculares.

Saímos para passear à noite, pela cidade, que não estava decorada, como das últimas vezes que estivemos por lá, nesse período de festas juninas. A pandemia pegou Lençóis em cheio. Foram nove meses fechada e sem turistas. Fomos jantar no Santo Chico Sushi Bar, de uma querida amiga, Clarissa Torres. Foi uma visita programada, mas ficamos encantados com a qualidade do restaurante e com o carinho com que fomos recebidos.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.