27 de julho de 2022

Deu Monte Verde!

Em tempos de pós-pandemia, escolhemos as montanhas da Serra da Mantiqueira para uma escapada de inverno. Ficamos divididos entre Campos do Jordão e Monte Verde. Escolhemos Monte Verde, pois ainda não conhecíamos e estava em nossa “wish list”. Seguimos num voo da Gol para Guarulhos, onde pegamos um carro na Movida e saímos pela Fernão Dias em direção ao norte de São Paulo.

O caminho pela Fernão Dias

A Fernão Dias liga São Paulo a Belo Horizonte. A estrada é muito movimentada e apesar de pedagiada, a qualidade deixa a desejar. Trânsito intenso e estressante onde não se consegue aproveitar a bela paisagem da Serra da Mantiqueira. São 145 km de Guarulhos até Monte Verde, que fizemos em aproximadamente 3 horas de viagem. Monte Verde é um distrito do município de Camanducaia, com pouco mais de 4 mil habitantes. Os paulistanos escolhem Monte Verde como um destino para finais de semana.

Uma vila de montanha

A partir de Camanducaia, pegamos 30 km de uma estrada secundária, de montanha, íngreme, bastante sinuosa, que leva a Monte Verde, no extremo sudoeste do estado de Minas Gerais. Uma pequena vila de montanha, localizada a 1560 metros de altitude, que se desenvolveu a partir desse turismo de inverno. Possui um clima de montanha, com temperatura sempre mais baixa, sobretudo à noite. No inverno, pode chegar a temperaturas negativas.

O Hotel Roots Resort

Monte Verde possui excelentes pousadas e uma boa infraestrutura turística. Seguimos direto para o excelente Hotel Roots Resort, localizado no coração da cidade, mas com aspecto de hotel de campo. Da portaria do Roots Resort, com 100 metros, se chega ao centrinho de Monte Verde. Nos 60 mil metros quadrados do interior do resort existem grandes jardins, os apartamentos são aconchegantes e o hotel possui ainda um excelente trabalho de paisagismo.

A suíça de Minas Gerais

A vila é apelidada como a suíça de Minas Gerais. Possui uma forte influência de imigrantes, que foram atraídos pelo clima ameno. Tivemos uma clara percepção de que jantar no restaurante do hotel seria uma boa opção e fizemos isso. Aproveitamos o fondue no restaurante, de queijo e carne. Uma especialidade da região.

28 de julho de 2022

A trilha da Pedra Redonda

Aproveitamos a manhã para fazer um dos programas preferidos de Monte Verde, a trilha para a Pedra Redonda. Seguimos de carro até a entrada do parque que dá acesso à trilha, a 3,7 km do centro de Monte Verde. O acesso é difícil, e um carro pequeno, como o que tínhamos alugado, tem dificuldade de chegar. A solução foi estacionar no caminho, no meio da ladeira que dá acesso ao início da trilha e seguir a pé. É possível fazer caminhadas desde a vila, mas fica um pouco distante.

A Serra da Mantiqueira

A Serra da Mantiqueira segue paralela à divisa entre São Paulo e Minas Gerais, ao lado do Vale do Paraíba do Sul e bem pertinho da Serra do Mar. Monte Verde fica em Minas Gerais, mas tem uma forte identidade com São Paulo.

O pico da Pedra Redonda

A Trilha para o pico da Pedra Redonda fica a 1990 metros de altitude e possui 926 metros de extensão. No alto das montanhas da Serra da Mantiqueira. É um caminho estreito, de mata, com uma boa sinalização. Podemos seguir sozinhos, sem acompanhamento de um guia, mas antes de entrar na mata, recebemos algumas orientações sobre como se comportar e cuidados a seguir.

Os mirantes da trilha

Ao longo do caminho existem alguns mirantes com vistas espetaculares. Quando chegamos à Pedra Redonda, a vista, lá do alto, é de 360 graus. Estávamos quase na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. É possível ver a Serra do Mar logo ali adiante. É uma trilha de nível moderado e não apresenta dificuldades.

O Restaurante Rancho da Picanha

Quando voltamos da trilha da Pedra Redonda seguimos para o centrinho de Monte Verde. O dia estava muito frio e chuvoso. Paramos no bom Restaurante Rancho da Picanha para um almoço típico da região.

A Avenida Monte Verde

Depois de caminhar um pouco pela Avenida Monte Verde, a principal da cidade, cheia de lojinhas de lembranças do lugar, voltamos para o Hotel Roots Resort e à noite, decidimos não arriscar e voltamos ao restaurante do hotel que era uma excelente opção.

Leia mais:

Campos do Jordão, a “Suíça Brasileira”

O Horto Florestal de Campos do Jordão