CHEGANDO A GRAVATÁ. A SUÍÇA PERNAMBUCANA
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- joaquimnery
- 5 de agosto de 2017
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- Pernambuco
22 de junho de 2017
Decidimos passar o São João em Gravatá, Pernambuco. Os netos estavam por lá e isso justificava deixar a Bahia para passar o São João em Pernambuco. Gravatá é apelidada “a Suíça brasileira” ou “Suíça pernambucana”. A cidade fica no alto do Planalto da Borborema e, no inverno, faz um friozinho, para quem está acostumado com o calor do Nordeste.

Os pernambucanos levam tão a sério essa história de “Suíça brasileira”, que constroem casas em forma de chalés, fazem fondue no inverno e usam roupas excessivamente protegidas para um frio, que não é tão grande assim. As temperaturas podem chegar a 15ºC no inverno com sensação térmica de até 10ºC.

A cidade fica a 88 km do Recife, pela Estrada do Forró, ou Rodovia Luiz Gonzaga, e 450 metros acima do nível do mar. Possui uma boa infraestrutura turística, com muitos hotéis e pousadas. Quando nos aproximamos de Gravatá, já conseguimos ver uma grande quantidade de condomínios de sítios e casas, que normalmente pertencem a moradores de Recife. Essas casas e sítios são frequentadas durante os finais de semana, sobretudo no inverno. É uma maneira de experimentar a vida no campo, sem a necessidade de ter uma fazenda de verdade. Muitos desses condomínios possuem estruturas rurais básicas. Estábulos, currais, etc.

Ficamos hospedados numa casa alugada por André e Nanda (genro e filha), no Gravatá Country, um condomínio de casas, dos mais badalados de Gravatá. O condomínio possui uma excelente estrutura para lazer familiar. Clube social, parque infantil, estábulos, etc. Estava incluso no “pacote”, uma bela festa de São João.

Como estávamos a apenas 50 km de Caruaru, decidimos sair pela manhã para conhecer a “Capital do Agreste” de Pernambuco. Já nos entornos de Caruaru, o tamanho da cidade e o impacto dos arranha-céus, impressiona. Caruaru tem vários edifícios muito altos, o que não é comum numa cidade do interior do Nordeste.

Por sugestão de uma amiga de Recife, seguimos direto para o Alto do Moura, um subúrbio de Caruaru, que se tornou famoso por ser o local onde nasceu o Mestre Vitalino.

Já na chegada ao Alto do Moura, chama a atenção, a grande quantidade de estacionamentos nos arredores do lugar. A sensação que temos é de que eles estavam aguardando uma multidão. Como fomos pela manhã, ainda pegamos a cidade um pouco vazia, mas a multidão iria chegar à tarde.

A área que visitamos no Alto do Moura, é apenas uma pequena rua, porém a quantidade de bares e restaurantes que existem é muito grande , o que confirma mais uma vez a infraestrutura preparada para receber uma multidão para a festa.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (5)
joaquimnery
07 jul 2019Olá Poliana,
Obrigado pelo comentário e sugestão. Já fiz a correção no texto.
Um abraço
Poliana Lima
07 jul 2019Creio eu que o título de Suiça Pernambucana não se deva à mania de grendeza do Pernambucano, e sim, ao período de colonização, aonde a cidade foi a escolhida pelos Suiços por ter o clima ameno o ano inteiro, diferente da capital. Daí vem a influência na arquitetura, gastronomia, etc. Segundo estudos, além dos Holandeses, Pernambuco recebeu Suiços e Franceses na época.
Poli LIma
07 jul 2019Creio eu que o apelido de Suiça Pernambucana não veio da mania de grandeza do Pernambucano, e sim da época da colonização, da influência dos povos germânicos por terras brasileiras. Gravatá é uma das cidades que receberam grande influências desses povos. daí, vem a arquitetura das casas, a comida, etc, Gravatá foi escolhida pelos Suiços na sua passagem pelo Brasil, por seu clima ameno durante o ano inteiro, diferente da capital.
joaquimnery
07 ago 2017Olá Pedro,
Claro que podemos conversar sobre “Citando um Pouquinho de Cada Lugar”. Encaminhe e-mail para umpouquinhodecadalugar@gmail.com
Um abraço,
Joaquim Nery
pedrofogaca@sapo.pt
07 ago 2017Bom dia, Obrigado por enviar e-mail com lindas fotos como também o texto de boa leitura. Conte-me de onde vens e se é possível uma conversa consigo sobre o projeto “Citando Um Pouquinho de Ca Lugar.”
Citando Um Pouquinho de Cada Lugar – Joaquim Nery