Basel, o início do Cruzeiro pelo Rio Reno
Saímos de Constança e deixamos nossos amigos e companheiros de viagem, Dr Alberto Vasconcelos e Dra. Kika Teixeira para trás. Eles seguiram até Frankfurt de trem e de onde partiriam para Praga e Budapeste. O nosso destino era outro. Seguimos para Basel ou Basiléia, na Suíça, onde pegamos um cruzeiro pelo Rio Reno até Amsterdã.

Viajamos pelas excelentes Autobahn do sul da Alemanha (esse é o nome que se dá às auto estradas alemãs), que são mundialmente famosas pela qualidade das pistas e pelo fato de não haver limite de velocidade, portanto é comum um motorista a 130km/h ser surpreendido por um carro super esportivo que lhe ultrapassa a 180 ou 200km/h.
Chegamos a Basel e não tínhamos muitas informações sobre a cidade, pois seria apenas um entreposto de acesso ao nosso barco. Procuramos informações na internet sobre o que fazer em Basel. Fizemos a consulta com essa pergunta: “O que fazer em Basel?”. Para surpresa nossa o site de maior relevância com essa consulta era (http://umabrasileiranasuica.wordpress.com/o-melhor-e-o-pior/), que começava o texto dizendo: “Se você está pensando em visitar Basel, pense duas vezes e se puder, desista…”. Ficamos assustados com a opinião da blogueira que vive na Suíça, morou em Basel e detesta a cidade.

Basel é a terceira maior cidade da Suíça, fica na parte norte do país, na fronteira com Alemanha e França. Possui aproximadamente 170.000 habitantes e destaca-se como um grande polo de produção petroquímica e de indústrias farmacêuticas. É também sede de grandes bancos e seguradoras, o braço forte da economia suíça.
O dia não ajudava a que mudássemos de opinião. Fazia uma tarde fria e chuvosa de sábado. Saímos para uma volta no centro histórico, mas a cidade, de fato, carecia de atrativos turísticos. O Rio Reno corta Basel, mas a paisagem fica embaçada pelas chaminés das indústrias químicas. A localização privilegiada, nas margens do rio e na fronteira com outros dois países favoreceram o desenvolvimento da cidade. Tiramos fotos na ponte sobre o Reno e voltamos para o hotel onde havia um bom restaurante.

No dia seguinte pela manhã voltamos ao centro histórico de Basel. O tempo estava melhor, o sol surgiu de repente e pudemos ver alguns monumentos. No centro histórico destaca-se o prédio da prefeitura.

Decidimos ir em busca do nosso destino. O S.S. Antoinette (o Super Ships). O excelente navio onde embarcamos para um cruzeiro de oito dias descendo o Rio Reno de Basel até Amsterdã.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
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Ultrapassando Fronteiras - Experiências no exterior e viagens
27 maio 2018Basel é a capital cultural da suíça. Tem mais de 30 museus. No universo da arte moderna e contemporânea, é o local que melhores exposições tem. Não à toa a Arte Basel, uma das maiores feiras de arte do mundo, começou lá. Pra quem não curte arte, Basel não tem muitas atrações. Para quem curte, você pode passar uma semana e não conseguirá ver tudo! Eu, que moro há 20 km de lá, até hoje não consegui desvendar todas as maravilhas de Basel. Amo a cidade ainda mais na primavera. O rio ganha vida de uma maneira incrível e as margens viram uma verdadeira praia!