Copenhague, a capital da Dinamarca
- 2165 Views
- joaquimnery
- 10 de outubro de 2020
- Dinamarca Europa Super Destaque
Copenhague, a cidade da Pequena Sereia
30 de junho de 1996
Chegamos em Copenhague, de navio, vindo de Oslo, na Noruega, às 9h. Seguimos direto do porto para um city tour. A primeira parada foi no Palácio da Rainha, onde assistimos à troca da guarda.

A segunda parada foi para conhecer a estátua da Pequena Sereia um dos locais de maior interesse da cidade. Um dos símbolos de Copenhague. A escultura representa a famosa personagem de um dos contos de Hans Christien Andersen, o mais famoso escritor dinamarquês e que ficou imortalizado pelos contos infantis, dentre eles: A Pequena Sereia, O Soldadinho de Chumbo e O Patinho Feio. No conto de Andersen, a Pequena Sereia abandona o mar ao se apaixonar por um príncipe.

A pequena escultura foi inaugurada em 1913. Fica na beira de um do canal Öresund, um dos que atravessam a cidade de Copenhague. Já foi danificada algumas vezes. Por duas vezes teve a sua cabeça amputada e uma vez, um dos braços. Não se sabe quem fez nem o porquê. A escultura é muito pequena e não tem muita importância artística, mas os turistas adoram, e nós também. Fizemos um passeio panorâmico pela cidade e chegamos no hotel às 12h.

Copenhague é a maior cidade da Escandinávia, com pouco mais de 2 milhões de habitantes. Foi fundada em 1167 e se tornou a capital do país em 1461. A capital da Dinamarca é uma cidade de contrastes entre o antigo e o moderno. As condições socioculturais são semelhantes às da Finlândia, Suécia e Noruega. Qualidade de vida espetacular, excelentes condições de educação, saúde, serviços e transporte público. Pouquíssima desigualdade social.

Uma diferença visível entre Copenhague e as demais capitais da Escandinávia é a grande quantidade de bicicletas pelas ruas. A cidade é totalmente plana, assim como a maior parte do país. Isso estimula o uso da bicicleta como meio de transporte e uma multidão circula pelas ruas, indo para o trabalho, escola, etc. com esse tipo de transporte.

Um passeio pela Dinamarca
A Dinamarca tem uma boa parte do seu território localizado na pequena Península da Jutlândia, ao norte da Alemanha. Ao lado da península existe a ilha da Zelândia, onde fica Copenhague e que bloqueia a saída do Mar Báltico. A posição da Dinamarca é estratégica pois lhe dá o controle de acesso ao Mar Báltico. Divide com a Suécia, a Noruega, a Finlândia e a Islândia o conjunto de países conhecidos como Escandinávia.

Às 13h seguimos para um tour opcional para o Norte da Ilha de Zelândia, onde pudemos ver a Riviera Dinamarquesa e fizemos uma parada no Castelo Kronborg, que serviu de cenário para o texto Hamlet de Shakespeare. O Castelo de Kronborg fica na ponta extrema da Ilha da Zelândia, na parte mais estreita do Öresund, o canal que separa a Dinamarca da Suécia por uma distância de apenas quatro quilômetros, nesse local.
Visitamos o palácio e seguimos para o interior, em direção ao Palácio Frederiksborg. Este castelo foi totalmente recuperado pela Carlsberg, que conseguiu reunir uma imensa pinacoteca contando a história da Dinamarca. É o maior palácio da Dinamarca.
O Tivoli Parque
À noite fomos ao Tivoli Parque, um dos mais antigos parques de diversões do mundo e que fica no coração da cidade. O Tivoli é um grande centro de lazer, com teatros, parque de diversões, restaurantes e lanchonetes. Um parque de diversões no estilo Disney, com uma ambientação europeia e muito mais antigo do que as estruturas da Flórida. Passeamos pelo parque e jantamos num restaurante italiano que havia aí no seu interior.

Stroget, a rua de pedestres de Copenhague
1º de julho de 1996
O nosso hotel ficava muito perto da Stroget, a famosa rua de pedestres, considerada a mais longa do Mundo com essa característica, no centro de Copenhague. A Stroget fica no coração da cidade, possui muitas lojas de grifes, design, móveis, porcelanas e cristais, esses produtos são destaques na Dinamarca.

Pela manhã saímos passeando pela Stroget. A rua é agitada, frequentada por turistas e locais, possui muitos artistas e músicos de rua. Restaurantes, cafés e bares completam as atrações da Stroget. Paramos na fábrica de porcelana dinamarquesa (um show). Seguimos até o calçadão Nyhaum, ao lado do porto, um estreito canal, com largas calçadas nas laterais, que mantém o estilo de arquitetura antiga da Dinamarca. As calçadas estão cercadas de casas coloridas ocupadas por bares e restaurantes. Os barcos ancorados no canal completam o visual da Nyhavn.

Pegamos um barco e fizemos um pequeno tour pelos canais de Copenhague. Estava muito frio e com tempo chuvoso. O barco circula por entre os canais e passa por baixo de pontes muito pequenas. É uma outra forma de ver a cidade e suas atrações.

Ao final do tour, fomos até o Castelo de Rosemborg, onde visitamos os tesouros da coroa dinamarquesa, com um acervo excelente, pautado nas joias da realeza. Coroas, espadas, objetos de marfim, prata, ouro e pedras preciosas. Uma riqueza impressionante. Voltamos pela rua de pedestres Stroget e seguimos para o hotel.

À noite saímos com o grupo para o Parque Tivoli onde assistimos ao teatro de Pantominas e fomos jantar no Restaurante Belle Terrasse. O melhor de toda a viagem.

02 de julho de 1996
Pela manhã fomos ao museu de esculturas que a Carlsberg mantém em Copenhague, onde vimos peças egípcias, gregas e esculturas de Rodin, dentre elas, “O Beijo”, uma obra prima desse artista francês. Andamos mais um pouco pelo calçadão e depois seguimos para o aeroporto, onde embarcamos às 17:45h, com destino ao Brasil, com uma conexão em Lisboa.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.