JURAS DE AMOR EM PARIS
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- joaquimnery
- 7 de julho de 2013
- Destaques Europa França
Iniciar o dia em Paris já é um acontecimento. Como o nosso hotel ficava muito próximo da Champs Élysées, qualquer movimento já mostrava cenas especiais. Nesse nosso último dia em Paris, fizemos isso e conseguimos belas imagens do Arco do Triunfo.

Entramos na Sephora, a principal loja de perfumes e cosméticos da Champs Élysées e estava acontecendo uma demonstração de maquiagem de uma das marcas vendidas aí. Conseguimos mais boas fotos, das modelos maquiadas.

Deixamos para o último dia de viagem a visita ao Museu D’Orsay, um dos mais espetaculares de Paris. Era uma segunda-feira. Erro fatal. O D’Orsay estava fechado, como muitas das atrações da cidade. Quando for a Paris, fique atento pois muitas atrações, sobretudo museus, fecham na segunda-feira.

Ficamos frustrados pois o Museu D’Orsay estava em nossos planos. É lá que está o maior acervo dos pintores impressionistas, da França. Pretendíamos ver as obras de Monet, para comparar com as fotos que tiramos dos Jardins de Monet em Giverny e da fachada da Catedral de Rouen, no início da viagem. Além disso, fazem parte do acervo do museu, obras-primas de Renoir e de Rodin (A Porta do Inferno).

Sem o D’Orsay, seguimos caminhando pela margem do Sena, o que é sempre uma programação necessária e prazerosa, nessa que é a cidade mais bela e romântica do mundo. Passando de ponte em ponte, chegamos à Pont des Arts, que hoje se tornou uma atração à parte em Paris, em função dos milhares de cadeados, que casais enamorados prendem no seu gradil, fazendo juras de amor eterno e depois jogam a chave no rio para que o cadeado jamais seja aberto. São juras de amor eterno.

Os cadeados da Pont des Arts se transformaram num problema em função da grande quantidade que é colocada aí. A prefeitura frequentemente tem o trabalho de desmontar o gradil para retirada do excesso, mas é impossível limpar o amor sobre a ponte e o rio, enquanto essa “moda romântica” durar.

Na margem do Sena existem inúmeras bancas de vendedores “ambulantes”, que originalmente vendiam e muitos ainda vendem, livros usados, postais, cartazes, etc. Muitos deles hoje vendem, também, cadeados. Nessa crise econômica que se abate sobre a Europa, o “amor” salva a feira dos ambulantes.

Seguimos andando em direção Ópera de Paris. Passamos pelo Louvre, entramos na sofisticada Rue Saint-Honoré, cheia de lojas bem transadas e especiais. Passamos pela Place Vendôme e chegamos à Ópera Garnier ou Palais Garnier. A famosa casa de ópera de Paris vale uma visita. O edifício que hospeda a Ópera de Paris foi construído em estilo neobarroco e é considerado uma das obras-primas da arquitetura do seu tempo.

A Ópera Garnier foi batizada em homenagem ao arquiteto Charles Garnier, que projetou o prédio na época da grande reforma urbana de Paris executada pelo prefeito Haussmann e autorizada por Napoleão III em 1859. A obra que sofreu inúmeros contratempos somente foi concluída em 1874 e a sua inauguração aconteceu em 15 de janeiro de 1875.

O imponente prédio da Ópera tem uma área total de 11.000 metro quadrados. O palco pode acomodar até 450 artistas. A plateia tem capacidade para 1979 espectadores sentados.

É possível visitar o teatro, que é ricamente decorado com veludos, superfícies folheadas a ouro, mármores multicoloridos, colunas e muitas estátuas, querubins e ninfas. O candelabro central do salão principal pesa mais de seis toneladas.

À noite saímos para o jantar de despedida, no bairro da Opera, no bom restaurante La Fontaine Gaillon que pertence ao ator Gerard Depardieu. No dia seguinte voltaríamos para Salvador, mas “SEMPRE TEREMOS PARIS”.
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Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.