OS JARDINS DE LUXEMBURGO EM PARIS
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- joaquimnery
- 1 de setembro de 2018
- França
20 de abril de 2018
Os Jardins de Luxemburgo estão entre os lugares mais charmosos de Paris e apesar disso, ainda não conhecia. Tinha essa pendência com a cidade. Os jardins ficam no bairro de Luxemburgo, um dos lugares mais tranquilos de Paris, com muita área verde e cheias de charme.

Pegamos um metrô no Arco do Triunfo e fomos direto para lá. Circular pelo bairro já é prazeroso. Muitos cafés, lanchonetes, restaurantes charmosos e lojas de artesanato e galerias de arte.

O Jardim e o Palácio de Luxemburgo dominam toda a área. O Palácio é de 1631, foi construído no estilo do Piti Palace de Florença, para que Maria de Medicis, esposa de Henrique IV lembrasse da sua terra natal. Permaneceu como palácio real até a Revolução Francesa, durante a Segunda Guerra serviu como Quartel General para as tropas da Alemanha quando invadiram Paris, hoje funciona como sede do senado francês.

Os Jardins de Luxemburgo ocupam uma área de 25 hectares no centro de Paris, na margem esquerda do Rio Sena. São muitos os destaques do jardim. A Fontaine de Medicis, do século XVII imita uma gruta italiana em estilo barroco, cercada por figuras mitológicas, foi construída também para Maria de Medicis.

Na frente do Palácio, uma grande fonte, o Grand Bassin, é área de lazer para os visitantes, que costumam tomar sol por aí e onde são alugados barquinhos a motor.

Depois de visitar os Jardins de Luxemburgo, pegamos o metrô para seguir na direção da Sacré Couer, no bairro de Montmartre.

O bairro de Montmartre e a Basílica de Sacré-Coeur ficam no alto de uma colina de onde temos uma das melhores vistas de Paris. A colina de Montmartre sempre foi procurada por artistas e boêmios que completam o charme dessa região e retrataram as suas ruas e cotidiano, em pinturas, poesias, músicas e outras manifestações artísticas.

Nas ladeiras de Montmartre existem centenas de lojas de artesanato, objetos de arte e decoração, voltados para os turistas que visitam o lugar. Na pracinha principal do bairro boêmio, cercada de bares, cafés e restaurantes, os artistas de rua ganham a vida vendendo pinturas, fazendo retratos de turistas, sempre com excelente qualidade.

A colina de Montmartre era um lugar de culto desde o tempo dos gauleses. O seu nome, provavelmente se deve aos inúmeros mártires cristãos que foram torturados e mortos por aí por volta do ano 250 d.c.

O bairro ficou ligado a Paris a partir de 1860 e desde então se transformou num ponto de encontro de artistas e intelectuais. Famoso por uma animada vida noturna, frequentado por artistas como: Degas, Cézanne, Monet, Van Gogh, Renoir e Toulouse-Loutrec. Essa fama era complementada pela presença do Molin Rouge na base da colina. Almoçamos aí e depois fomos visitar um amigo que está fazendo doutorado em Paris e morando em frente à Basílica de Sacré-Coer.

Uma das maneiras de chegar até a Basílica, é subindo um plano inclinado que está integrado ao sistema de metrô de Paris ou por uma escadaria que existe ao lado.

A Sacré-Coeur (Sagrado Coração) possui uma arquitetura em cruz e em estilo românico, fica na parte mais alta da colina e da cidade. É o símbolo maior do bairro. Construída em mármore branco, possui uma grande escadaria na parte frontal, onde se reúnem artistas e namorados que fazem serenata a qualquer hora do dia.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.