Passeando por Paris
- 1439 Views
- joaquimnery
- 23 de setembro de 2018
- Destaques Europa França
20 de abril de 2018
Mais uma vez pegamos o metrô e seguimos para a Place Vendome e Rue du Saint Honoreé. Caminhar em Paris é uma delícia e nos surpreende a cada esquina. Saímos pela Rue de Rivoli, onde existem muitas lojinhas de suvenires. Entramos na Praça Vendôme, um dos endereços mais exclusivos e caros da cidade.

A Praça é simples e charmosa, uniforme e simétrica, cercada por uma série de lojas de grife e joalherias. Se tornou um marco de Paris. Aqui fica o famoso Hotel Ritz, onde estava Lady Dy, com o seu namorado Dodi Al-Fayed, antes de fugir dos paparazzi e morrer num acidente trágico logo adiante.

Depois de passear pela Rue du Saint Honoreé, finalizamos a tarde na Champs Elisèes, uma avenida larga, no coração da cidade que possui 71 m de largura e 1,9 km de extensão, com grandes calçadas laterais sombreadas pelas castanheiras-da-Índia e que liga a Place de La Concorde ao Arco do Triunfo, na Praça Charles de Gaulle Etoille. A fama de Paris se confunde com a da Champs Élysées, suas lojas chiques e cafés famosos que os franceses adoram e os turistas também.

Os franceses chamam a sua avenida principal de “a mais bela do mundo” e poucos são aqueles que se arriscam a duvidar disso. Uma multidão sobe e desce freneticamente sem parar observando as vitrines de lojas como: Nespresso, Disney, Sephora, Toyota, Peugeot e Louis Vuitton e cafés famosos como o La Durée e o Café Fouquet, onde jantamos.

Subimos a Champs Élysées e chegamos ao Arco do Triunfo, na Praça Charles de Gaulle, o famoso monumento que é mais um marco dessa cidade cheia de símbolos. O Arco do Triunfo inaugurado em 1836 é um monumento militar, foi construído para comemorar as vitórias militares de Napoleão Bonaparte, fica no centro da Praça Charles De Gaulle Etoille, criada a partir do planejamento urbano realizado pelo Barão de Haussman no final do século XIX em Paris. Naquela época, a cidade era um centro desordenado e fétido. Ruas estreitas e sinuosas, faziam de Paris uma cidade trincheira.

O Barão Haussmann fez a mais profunda intervenção urbana que o mundo jamais tinha visto. Foi prefeito de Paris de 1853 a 1870. Ficou conhecido como o “artista demolidor”. Destruiu uma boa parte da cidade antiga, criando avenidas largas e planejadas. O Arco do Triunfo na Praça l’Étoile é o ponto de convergência. Daí partem doze avenidas espetaculares em forma de estrela. Dentre elas a Champs-Elyssées.

Esse traçado urbano é conhecido como radiocêntrico. As doze avenidas que convergem para o arco do Triunfo são largas e norteiam o traçado urbano de Paris. A Champs-Elyssées se completa com a Avenida Grand Armée, que segue até o Arco de La Defense, numa das áreas mais modernas da cidade. Voltamos para o hotel e no dia seguinte seguimos para Salvador a partir do aeroporto de Orly, num voo com conexão em Madri.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.