20 de junho de 2005

Pela manhã bem cedo, saímos do Hotel Mara Serena Lodge, onde estávamos hospedados no Parque Nacional Masai Mara, no Quênia e seguimos até o campo de pouso da Reserva, onde pegamos um avião pequeno em direção a Nairobi.

No caminho ainda foi possível tirar belas fotos de pássaros e de algumas hienas que estavam nas redondezas. O nosso destino seria a Cratera do Ngorongoro na Tanzânia, mas a viagem faria curvas pelo ar. Foram vários voos. O primeiro, para a capital do Quênia.

Nosso filho Kim, estava precisando de auxílio médico por causa de um mal estar adquirido por algum alimento estragado, ingerido no dia anterior. Tivemos uma viagem bastante complicada. Antes de chegar a Nairobi, num voo de curta duração (aproximadamente 20 min), descemos numa aldeia Masai para pegar dois passageiros que estavam aí no meio do nada. Daí seguimos para a capital do Quênia. No aeroporto de Nairobi, o guia que nos ajudou, acionou um médico na Tanzânia que deveria nos esperar no hotel para um diagnóstico e acompanhamento sobre o mal estar de Kim.

Pegamos um novo voo de curta duração para o aeroporto de Kilimanjaro, numa pequena província da Tanzânia na base da mística montanha do mesmo nome. Foi emocionante mais uma vez passar ao lado do Monte Kilimanjaro. Dessa vez as nuvens cobriam boa parte da sua estrutura, mas era possível ver o que resta da neve no topo da montanha. Leia um pouco mais sobre o Kilimanjaro aqui: http://umpouquinhodecadalugar.com/2012/02/05/chegando-ao-quenia/ .

Kilimanjaro foi apenas uma passagem, pegamos mais um voo, dessa vez para Lake Manyara, um dos lugares encantadores da Tanzânia, repleto de flamingos cor-de-rosa, mas que, para nós seria apenas uma passagem. Em Lake Manyara nos encontramos com um novo guia, com uma van adaptada para safaris e seguimos até a Cratera do Ngorongoro. Foram mais 70 km de carro até o lodge onde ficamos hospedados.

A Cratera do Ngorongoro fica no centro de um dos mais interessantes Parques Nacionais do Continente Africano e é uma das maiores atrações turísticas da Tanzânia. Na entrada do Parque encontramos um grupo de babuínos que veio nos dá as boas vindas.

Fomos recebidos pelo médico tanzaniano Dr. Peter, que nos esperava para um diagnóstico e sugestão de tratamento para Kim, que havia passado mal a viagem inteira. O staff do hotel, o nosso guia e Dr. Peter foram de uma presteza e atenção maravilhosa. Foi um alento, mas só ficamos mais tranquilos no dia seguinte quando ele começou a se recuperar e então decidimos descer para o interior da cratera, não deu para Kim nem para Mônica que ficou lhe fazendo companhia. Descemos, eu e Tess, para entender os mistérios da Cratera do Ngorongoro e termos mais um safari de magia.

A CRATERA DO NGORONGORO NA TANZÂNIA

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O PARQUE NACIONAL LAKE MANYARA