Chegando em Pucón – por Maíra Nery
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- joaquimnery
- 15 de janeiro de 2015
- 4
- América Chile Super Destaque
Não lembro ao certo como Pucón entrou como opção de viagem para o Ano Novo, mas acredito que foi buscando na internet por algo na América Latina que me encantasse como me encantou o Salar de Uyuni e o Lago Titicaca, na Bolívia. E não é que gostei dessa história de viagem de aventura? No quesito encantamento e diversão, Pucón não fica atrás! Que venha o Chile!

Pucón é uma cidade pequenininha ao sul do Chile, a 770 km de Santiago, voltada principalmente o turismo de aventura e ecológico. Além da subida ao vulcão Villarrica, que é a principal atração do lugar, é possível fazer rafting, canyoning (um rapel em quedas d´água), trilhas, escaladas (para esse é preciso ter alguma experiência) e cavalgadas. Como ninguém é de ferro, há também diversas termas para relaxar.

É possível chegar à Pucón por ônibus ou por avião. Optamos por ir de avião para ganharmos tempo já que a viagem de ônibus dura em torno de 10 horas. Chegamos a Santiago por volta de meia noite e na manhã seguinte já pegaríamos o voo para Pucón. Existe um Holiday inn em frente ao aeroporto que facilita bastante para quem vai fazer passar só à noite. Como não nos atentamos para essa opção, dormimos na cidade e na manhã seguinte estávamos de volta ao aeroporto para iniciar nossa aventura.

Na realidade, o aeroporto para Pucón fica em Temuco, a 100 km da cidade. Dá para agendar uma van para Pucón no próprio aeroporto de Temuco, na chegada. Pagamos cerca de 11.000 pesos chilenos pelo transfer, o que fica em torno de 50 reais. A viagem dura em torno de 1h40min. Já no caminho é possível ver o vulcão Villarrica no horizonte. Esse transfer te deixa na porta do hotel. Há opção de pegar um táxi até a estação de ônibus em Temuco e ir para Pucón de ônibus, o que sai mais barato, em torno de 3.000 pesos ou 15 reais. É bom checar os horários de saída dos ônibus com antecedência.

Chegamos a Pucón por volta das 2 da tarde, deixamos a mala no hostel e fomos almoçar. Ficamos hospedadas no Donde German e ficamos encantadas com o local. Pra começar, a vista privilegiada da varanda do quarto contemplando o vulcão Villarrica. E depois, o quarto que era um encanto! Mas atenção: o Donde German tem 2 unidades. Achei a unidade da pasaje las rosas mais aconchegante! E a vista… uau!

Depois de almoçar, já umas 6 da tarde, fomos à Summit, agência que nos levou na excursão ao cume do Villarrica. Ela pertence a uma canadense casada com um chileno que é um dos guias para a subida ao vulcão. Suzy, a dona da agência, é uma simpatia! A visita no dia anterior é importante pois é quando experimentamos todos os equipamentos que serão necessários para a subida: roupas, botas, mochilas, etc. Também recebemos instruções do que levar, o que comer. Também é quando checamos a provável condição do tempo.

É importante agendar a subida para o primeiro dia justamente em razão das condições climáticas. Ficamos 5 dias em Pucón e o dia que subimos foi o último dia de sol. Depois veio uma frente fria e ninguém conseguiu subir por 3 dias. Outro detalhe importante são essas frentes frias no verão. Chegamos em Pucón com 24 graus e 2 dias depois fazia 4 graus! Mala complicada de ser feita. Mesmo no verão é importante ir preparado para um frio repentino.

Bom, depois de provar todos os equipamentos, fomos ao supermercado comprar os mantimentos para a subida ao vulcão. Para quem vai ficar em hostel, segue uma dica: há uma campanha em Pucón contra sacos plásticos, então leve sua ecobag ou mochila para o supermercado. Depois das compras, descansar, porque o dia seguinte ia começar cedo!

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (4)
joaquimnery
30 ago 2015Felipe,
Este relato foi feito por Maíra Nery. Farei contato com ele e te respondo.
Um abraço
felipe
29 ago 2015Ola,
Você sabe o nome da empresa do transfer?
Pucon-Temuco
Juliana
18 ago 2015Boa tarde
Você sabe qual o nome da empresa que fez o seu transfer de Temuco a Pucon?
flaviabraga
19 jan 2015que quarto.. e que visto hein