ICY STRAIT POINT, O PARAÍSO DAS BALEIAS JUBARTE E DAS ÁGUIAS CARECAS, NO ALASCA
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- joaquimnery
- 13 de dezembro de 2017
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- Alasca Estados Unidos da América
23 de agosto de 2017
Nesse Segundo dia de cruzeiro pelo Alasca, fizemos uma parada na localidade de Icy Strait Point. Aí foi construído uma grande estrutura de lazer que serve de apoio aos cruzeiros que passam pela região. No porto que foi construído com esse propósito, existe um centro de apoio aos turistas, de onde saem uma série de excursões opcionais para os arredores.

Passeio de avião sobre o glaciar, trilhas na floresta, pesca de salmão, passeio de caiaque, bicicleta, safaris em busca dos ursos pardos e decida por uma tirolesa radical, são algumas das atrações que podem ser feitas no Icy Strait Point.

O passeio mais demandado, e foi o que escolhemos, é a avistagem das baleias jubarte. O lugar é um paraíso da vida marinha. Baleias jubarte, orcas, focas, lontras do mar e salmão do Pacífico são abundantes na região.

Desembarcamos do navio e pegamos um barco menor para ver as baleias. Chegamos muito perto delas, e elas deram um show. Várias aves marinhas ficavam sobre as águas e de repente levantavam voo. Quando isso acontecia as baleias emergiam em grupo. Eram cerca de 15 jubartes que subiam com a boca aberta capturando o crio, uma espécie de pequenos camarões que são o seu alimento favorito. Dava para ver as aves pescando dentro da boca das baleias.

Ficamos mais de uma hora observando esse espetáculo da natureza. Muitos barcos de pesca chegavam próximo às jubarte para observar a dança das baleias. Quando mergulham levantam a cauda e fazem uma bela coreografia.

Quando começamos a voltar para o cais em Icy Strait Point, avistamos um grupo de orcas, as “baleias assassinas”. Era um grupo de cinco animais, três adultos e dois filhotes. As orcas não são baleias, elas são da família dos golfinhos, mas o grande porte justificou a fama equivocada de serem chamadas de “baleias”.

Como são exímios e ferozes predadores, pois se alimentam de peixes, moluscos, aves, tartarugas, focas, tubarões e até de baleias de maior porte, receberam a fama de “assassinas”. O grupo que estávamos observando ficou muito perto do barco, fazia acrobacias e nos deliciamos com isso por muito tempo.

Voltamos ao cais e pegamos um shuttle bus para a pequena vila de Hoonah, a maior comunidade Tlingit do Alasca, uma comunidade descendente de índios desta região. A pequena vila de pescadores possui apenas 760 habitantes, que no verão pode chegar a 1300 pessoas a depender das melhores condições de pesca que a temporada possa apresentar.

Hoonah é um santuário da Águia Careca ou Águia Americana, o animal símbolo dos Estados Unidos da América, nativa da América do Norte e com habitat espalhado por todo o território, mas sobretudo na costa oeste, e em especial no Alasca.

Caminhamos pelas ruas de Hoonah quando de repente uma senhora nos chamou para mostrar orgulhosamente um ninho de uma Águia Careca. São os maiores ninhos construídos por aves no alto de árvores dentre todas as espécies animais. Nesse ninho de Hoonah existiam dois filhotes já grandes. Um deles estava no ninho e o outro num galho próximo. Os filhotes nascem escuros e ficam assim até os primeiros quatro anos de vida. Somente a partir daí as penas da cabeça ficam brancas, o que é a sua marca maior.

Depois de caminhar pela vila, voltamos para o centro de visitação das companhias de cruzeiro que existe perto do porto. Restaurantes, lanchonetes, galerias de arte e lojas de artesanato fazem parte do complexo de recepção de Icy Strait Point e possibilitam a degustação de algumas iguarias do Alasca, como o Kings Crab, o Halibute e caranguejos recém tirados do mar.

Voltamos para o navio Norwegian Sun e jantamos no restaurante Seven Seas. A noite fomos continuar a diversão na boate e no cassino.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (5)
joaquimnery
09 ago 2018Olá Samantha,
É um prazer tentar te ajudar nessa viagem de sonhos. Você vai amar. Existem passeios fora do navio mais baratos, sobretudo com Agência/Operadoras não vinculadas a eles. Não fiz a tirolesa de Icy Point, pois um dos passeios mais emocionantes que fiz foi a avistagem de baleias e orcas que sai a partir de Icy Strait Point. Daria tempo suficiente para fazer as duas coisas, mas preferimos ir conhecer o vilarejo de Hoonar, que fica ali perto e tem Shuttle Bus gratuito do porto com ida e volta.O passweio a partir de Skagway para White Pass é muito bom e fizemos um passeio a partir de Ketchikan para o santuário dos Ursos Negro que considerei imperdível também.
Acabei perdendo o imperdível, que seria o passeio de trenó nas geleiras a partir de Juneau, pois o dia estava nublado e os helicópteros não puderam voar.
A viagem é linda.
Um abraço,
Joaquim Nery
Samantha
09 ago 2018Deixa eu te encher o saco mais um pouco…
Os passeios fora do navio são mais baratos mesmo?
A tirolesa em icy point dá pra contratar no píer?
Qual vc considerou como imperdível?
joaquimnery
08 ago 2018Olá Samantha,
Todos os passageiros podem descer dos navios e existem opções de passeios que podem ser adquiridos em todos os portos. Muitos dos passeios vendidos do lado de fora, são os mesmos disponibilizados pelo navio. Fique atenta para passeios que você considere como imperdíveis, pois esses devem ser reservados com antecedência.
Um abraço,
Joaquim Nery
SAMANTHA ROBERTA GORNISKI FABIENSKI
08 ago 2018Oi, vou fazer esse roteiro agora em agosto. Os passeios do cruzeiro são um absurdo de caros, ainda mais com esse dólar…. Vocês sabem me dizer se há empresas no pier que fazem passeios mais em conta? E se qualquer um pode descer do navio ou só quem tem pacote comprado com eles?
CARLOS EDUARDO BORGES NERY
15 dez 2017O encontro com as baleias foi um dos pontos altos da viagem.