COMEÇANDO A CONHECER TEL AVIV
08 de abril de 2019
Estávamos hospedados no Hotel Grand Beach, na extremidade norte do litoral de Tel Aviv. Como não tínhamos nenhuma programação definida para esse dia, decidimos caminhar pela orla, até a extremidade sul. São 8 quilômetros de calçadão na beira da praia.

O calçadão de Tel Aviv foi projetado e desenhado por Oscar Niemeyer. É uma excelente opção de lazer para a cidade. As pessoas correm na orla, andam de bicicletas e patinetes e fazem um estilo de vida semelhante ao das cidades tropicais litorâneas como o Rio de Janeiro.

Na praia existem vários equipamentos de lazer: quadras de vôlei, prática de windsurfe e outros esportes de praia estão disponíveis em toda a orla.

De uma forma planejada existem áreas separadas para serviços: bares, restaurantes e aluguel de cadeiras e sombreiros, da mesma forma que no Brasil.

No final do calçadão chegamos ao Porto de Jafa, a parte antiga e que deu origem à cidade. Aliás, o nome da cidade é Tel Aviv-Jafa. O Porto de Jafa possui uma história milenar. Hoje tem galerias de arte, lojas de lembranças de Israel, bares e restaurantes.

Atrás do porto, no alto de uma colina, fica a cidade antiga de Jafa, cheia de becos e ruelas. Seguimos andando pelas ruelas de Jafa, onde fizemos um lanche. Lá do alto existem belos mirantes com vistas espetaculares de Tel Aviv.

Decidimos seguir caminhando, de volta para a cidade. No início da caminhada de volta para Tel Aviv, avistamos uma bela cena de garotas adolescente palestinas usando o tradicional véu muçulmano e se divertindo na beira da praia. Foi o primeiro contato que tivemos com os contrastes culturais entre a cultura muçulmana e a ocidental.

Fomos até o bairro descolado de Neve Tzedek, cheio de galerias e arte e restaurantes. O bairro é um dos mais antigos da cidade, foi o primeiro, está ligado á fundação de Tel Aviv, hoje é um local transado e que atrai turistas e locais.

De Neve Tzedek continuamos andando até o Mercado de Carmel, no centro da cidade. Uma espécie de mercado árabe no meio de Tel Aviv, onde se vende de tudo: comidas, frutas, artesanatos e especiarias. A mistura árabe-judeu já está presente e muito forte no Mercado de Carmel. É o mais famoso de Tel Aviv.

Saímos do Mercado de Carmel e pegamos um UBER de volta para o hotel. Estávamos cansados, foram aproximadamente 20 quilômetros de caminhada, no primeiro dia, mas valeu a pena, pois tivemos uma boa imagem de Tel Aviv em apenas um dia.

À noite saímos andando para jantar no excelente restaurante Shila-Sharon Cohen’s Kicthens, localizado a algumas quadras do nosso hotel. O restaurante é muito bom, um dos melhores de Tel Aviv, possui comida contemporânea de altíssima qualidade. Foi um bom começo para uma viagem onde não teríamos tantas oportunidades assim.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (2)
Anônimo
04 maio 2019Muito obrigada pelos envios.
Cumprimentos.
Miguel A. Gonçalves
01 maio 2019Uma cidade muito moderna, cosmopolita e surpreendente no meio de uma região tão histórica!