O Anfiteatro Romano de Amã
15 de abril de 2019
Saímos pela manhã, diretamente para o Anfiteatro Romano no centro de Amã. O anfiteatro foi construído em 170 d.C. e tinha capacidade para até 6 mil pessoas. Está muito bem conservado e possui uma acústica impressionante, o que confirma a qualidade da engenharia e arquitetura romana.

O anfiteatro fica na região de Al-Balad, o bairro mais central da cidade, no meio do Fórum Romano, um grande pátio com outras ruínas romanas nos arredores. A influência romana em Amã aparece em vários pontos.

Numa área anexa ao Anfiteatro existe um Museu Jordaniano de Tradições Populares, cujos destaques são as roupas típicas das diversas tribos que existiam na região e do outro lado, o Museu do Folclore de Amã. No interior do museu existem mosaicos extraídos das igrejas bizantinas da época.

Ao lado do Anfiteatro Romano fica o Odeon, um teatro mais íntimo e secundário, bem menor, com capacidade para 600 pessoas, mas muito bem preservado também. No passado, o Odeon tinha teto e era utilizado sobretudo para apresentações musicais. Ainda hoje, os dois teatros são utilizados para espetáculos musicais, apresentações públicas e peças ao ar livre.

Saímos dos Anfiteatro e pegamos um UBER no centro de Amã, para a Rainbow Street, uma famosa rua de Amã, cheia de bares, restaurantes e lojas de artesanatos, galerias de arte e objetos de decoração.

A Grande Mesquita de Amã
Saímos da Rainbow Street e seguimos para a Grande Mesquita El-Malek Abdullah, a Mesquita do Rei Abdullah I, que se destaca na paisagem de Amã por conta do seu domo azul turquesa. É a principal mesquita da cidade e a única oficialmente aberta a turistas.

A mesquita foi inaugurada em 1989. Foi uma encomenda do Rei Hussein em memória do seu avô, o Rei Abdullah I. O belo salão principal de orações pode acolher mais de sete mil fiéis, além de três mil na área externa.

A cúpula gigante, com 35 metros de diâmetro tem inscrições do alcorão. Um belo tapete vermelho e azul ocupa todo o salão de orações. Na entrada da Mesquita, as mulheres recebem um vestido longo, que esconde todo o corpo e um véu para colocar na cabeça.

Ao lado da Mesquita existe um pequeno museu islâmico com fotografias do Rei Abdullah I, moedas e peças de arte muçulmanas.

O Rei Abdullah I ganhou a confiança dos ingleses na luta contra o Império Otomano durante a Revolta Árabe, após a Primeira Guerra Mundial. Os ingleses deram a Abdullah o título de Emir da Transjordânia, um protetorado britânico. A fidelidade aos ingleses durante a Segunda Guerra Mundial, promoveu Abdullah a Rei da Transjordânia a partir de 1946. Foi assassinado na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, por um nacionalista árabe, em 1951. O seu neto Hussein assumiu o governo como o novo Rei da Jordânia.

O Rei Abdullah II é o filho mais velho do Rei Hussein, neto do Rei Abdullah I. Assumiu o poder na Jordânia em 1999, pouco antes da morte do seu pai. Em 1993 casou com a plebeia Rania Al-Yassin com quem tem 4 filhos.

À noite seguimos para o excelente restaurante especializado em carnes, Rodeo Grill do Amman Rotana Hotel.
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Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (2)
joaquimnery
12 jun 2019Lemos,
O país é encantador. vale muito a pena. Acompanhe os próximos posts.
Um abraço.
Quinho
Glicério Lemos
11 jun 2019Quinto Parabéns pelo seu comentário, despertou-me o desejo de na próxima viagem conhece-la.