Nadando no Poço Azul
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- joaquimnery
- 23 de julho de 2021
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15 de junho de 2021
Saindo para Mucugê
Depois de três dias em Lençóis, na Chapada Diamantina, na Bahia, saímos pela manhã, com destino a Mucugê. Como a Chapada possui uma quantidade enorme de atrações, planejamos visitar algumas pelo caminho, e com isso, otimizar os nossos passeios por lá. Seguimos direto para o Poço Azul, uma das atrações mais visitadas da região e próxima a Andaraí, no caminho para Mucugê.

O Poço Azul fica no município de Nova Redenção. São aproximadamente 100 km até lá, que se faz em aproximadamente 2 horas. São 12 km pela estrada secundária que sai de Lençóis até a BR 242, depois seguimos à direita, por mais 35 km em direção a Itaberaba, quando pegamos, também à direita, a BA 142, em direção a Mucugê, por aproximadamente 20 km até encontrar a saída para a BA 851 em direção a Nova Redenção. São mais 30 km até o Poço Azul. A estrada é muito boa, com exceção dos 10 km finais de estrada de barro.

O Poço Azul
Chegamos de carro até o Poço Azul. Não é necessário percorrer trilha para isso. Logo na chegada existe um estacionamento próprio da atração. Aí mesmo no local existe uma pequena infraestrutura onde paga-se uma taxa de R$40,00 para a visita ao poço, que pode ser feita por conta própria, não havendo necessidade de guia para isso. A única exigência é tomar uma “chuveirada” antes de descer para o poço, para quem quiser nadar nas suas águas, para retirar cremes, protetor solar e manter as águas limpas.

Você pode apenas descer até o poço para admirar a sua beleza, ou se deliciar com um banho inesquecível. A descida é acompanhada por guias da gruta. É obrigatório descer com coletes salva-vidas e o tempo de permanência na flutuação é de 30 minutos.

Não existiam muitos visitantes no dia que fomos visitar o Poço Azul, eram tempos de pandemia e os turistas ainda estavam voltando para a Chapada com muito cuidado e em fluxo pequeno. Nos períodos normais de alta estação, costuma haver muita gente por lá e a visita é demorada, pois inclui o banho e o número de pessoas que podem descer, por vez, é limitado e controlado pela empresa que explora o Poço Azul.

A cor da água é maravilhosa. Um azul profundo no meio da caverna. É um mergulho encantador em função das cores das águas e da atmosfera mágica que se forma lá embaixo. Os raios do sol passam pela entrada da caverna e iluminam o poço em determinados momentos do dia, quando ele fica ainda mais bonito, pois o facho de luz chega até o fundo do poço. Esse fenômeno só é visível, de fevereiro a outubro, das 12:30 às 14h. Caso você não consiga estar por lá nesses momentos, o seu passeio continuará sendo espetacular e grandioso. Vale muito a pena.

Nadar no Poço Azul é imperdível. Ele chega a 20 metros de profundidade e a água é absolutamente transparente, com o seu azul profundo.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.