Coliseu, o colosso de Roma
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- joaquimnery
- 3 de novembro de 2014
- Destaques Europa Itália
Chegamos ao Coliseu, o antigo estádio de gladiadores de Roma. Um prédio imponente, originalmente revestido de mármore e parcialmente coberto por uma lona, o velário, para proteger os romanos do sol e da chuva.

O enorme edifício está em ruínas, mas é impressionante observar a eficiência da técnica utilizada pela arquitetura romana naquela época. Até hoje os modernos estádios esportivos do Mundo se inspiram no Coliseu para definir os acessos e circulação das multidões. Visitamos os bastidores do subsolo do Coliseu, num excelente tour guiado, que foi aberto ao público a pouco tempo.

O Coliseu foi eleito como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno e é o maior de todos os monumentos romanos, um símbolo da cidade e de todo o Império. Denominado Anfiteatro Flaviano, a sua construção foi iniciada por Vespasiano, numa obra que levou entre 8 e 10 anos de construção e que foi concluída entre 70 e 90 d.C. no reinado do Imperador Tito.

Nos combates inaugurais em 80 d.C., mais de 9 mil animais ferozes foram mortos nas lutas com gladiadores. Os animais, escravos e cristãos ficavam presos em jaulas nos subsolos e chegavam até a arena por um sistema de elevadores hidráulicos. Toda a arena era coberta de madeira e areia.

É um dos lugares mais impressionante do mundo. O apelido de Coliseu deve-se à estátua “colossal” do Imperador Nero que ficava aí perto. Estima-se que mais de 500 mil pessoas e mais de um milhão de animais morreram nos combates entre homens e animais durante os festivais do Coliseu.

O anfiteatro tem 48 metros de altura e tinha a capacidade de receber até 55 mil pessoas para assistir aos mais variados tipos de espetáculo, com destaque para as lutas entre gladiadores, sacrifícios de cristãos, lutas contras animais, etc. Funcionou como lugar de espetáculos por 400 anos.

O tour também nos levou ao terceiro nível, de onde se tem as melhores vistas do complexo.

Saímos do Coliseu e começamos a nos despedir de Roma. Fomos até a Piazza di Spagna e circulamos pela Via Condotti, a rua das grifes de Roma. Os arredores da Piazza di Spagna é onde ficam as principais ruas comerciais da cidade. É uma das áreas mais elegantes de Roma.

A Praça tem esse nome por causa do Palazzo di Spagna construído no século XVII para sediar a Embaixada da Espanha. Está sempre lotada de jovens que ficam de bate papo na escadaria (Scalinata di Spagna) que liga a praça à Igreja Trinitá dei Monti, que estava com a fachada coberta para reforma.

O destaque da praça é a Fontana de La Barcaccia que fica aos pés da escadaria e ameniza o calor dos romanos no verão, criada por Pietro Bernini, pai do famoso escultor italiano, Bernini, que tem obras espalhadas por várias praças de Roma e do Vaticano.

Jantamos por aí, num restaurante qualquer nas proximidades da Praça de Espanha.
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Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.