Lisboa, daqui saíram as Grandes Navegações
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- joaquimnery
- 12 de dezembro de 2010
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22 de junho de 2006
Chegamos a Lisboa pela manhã bem cedo e ficamos hospedados no Hotel Altis Lisboa, bem localizado, próximo à Av. da Liberdade, a principal de Lisboa, que liga a Praça Marquês de Pombal à Praça dos Restauradores.
A primeira visita que fizemos foi ao Bairro de Belém. o Mosteiro dos Jerônimos foi a nossa primeira parada. O mosteiro que domina a paisagem do bairro de Belém foi mandado construir por D Manoel I, como forma de comemorar a descoberta do caminho marítimo para as Índias. É a mais representativa obra da arquitetura manuelina e a maior relíquia da epopéia marítima dos grandes descobrimentos.


Visitamos o interior da igreja onde fica o túmulo de Luiz de Camões, autor de Os Lusíadas, a maior obra da língua portuguesa.

Atravessamos a praça para contemplar o rio Tejo, a ponte 25 de abril e o Padrão do Descobrimento, um imponente monumento em forma de caravela que foi edificado em 1960 para homenagear aqueles que participaram das aventuras dos descobrimentos portugueses.


À frente do monumento está o Infante D. Henrique e na base aparece uma enorme Rosa dos Ventos com um mapa mundi onde se identifica os descobrimentos portugueses dos séculos XV e XVI. Do alto do Padrão dos Descobrimentos se tem uma bela vista do bairro de Belém e do Rio Tejo.

Seguimos em direção à Torre de Belém, construída em 1515 para proteger a entrada da cidade, de visitantes inoportunos que viessem pelo rio. A Torre é uma fortificação que ficava mais afastada da margem do rio, porém hoje está a ela interligada. É lindíssima, em estilo manuelino, faz um conjunto harmônico com o Mosteiro dos Jerônimos, que fica no mesmo bairro.

Continuamos pela Praça Imperial até o local onde se faz o autêntico e original Pastel de Belém. Necessário para todos que visitam o bairro. Almoçamos no restaurante Velas Latinas e seguimos andando até o interessantíssimo e original Museu dos Coches, onde estão carruagens dos séculos XVII, XVIII e XIX. Destaque para as carruagens que foram prestar homenagem ao Papa Clemente XI em 1716.


Á noite saímos para jantar nas docas, no fraco restaurante Doca VI.
Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (6)
Maria Isabel
21 jan 2015Quanta coisa já mudou em Lisboa de 2006 para cá, o Museu dos Coches tem sede nova, a baixa Lisboeta foi repaginada, etc…Gosto da forma como descreve as fotos, simples e completa. Sugiro que na próxima viagem venham conhecer Mafra, para quem leu o “Memorial do Convento” de José Saramago vai lembrar da obra literária e reconhecer cada pedacinho do Convento de Mafra.
joaquimnery
25 fev 2012Olá Felícia. Que bom que você gostou. Essas foram viagens realizadas em momentos diferentes. Quando a gente conta no blog, é como se estivéssemos viajando de novo.
Felícia Machado
25 fev 2012Oi Professor! Fui sua aluna em 1997 no Dois de Julho. Adorei o seu blog. Também amo viajar!!!
Joaquim Nery Filho
23 dez 2010Falta de tempo no natal, mas aguarde.
Catiane Oliveira
22 dez 2010Por que parou? Parou por que?? rsrsr
Catiane Oliveira
12 dez 2010Quinhoooo!!! Esse post foi p/ mim, chega fiquei emocionada!!
Todos os dias, durante 9 meses passei por Belém, diga-se de passagem um dos lugares mais lindo de Lisboa. Morava nessa linha da Cascais.
Tive certeza que você é bem claro nas informações históricas.
Amei o post!
beiijosss