A CHARMOSA CIDADE MEDIEVAL DE GRUYÈRE, NA SUÍÇA
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- joaquimnery
- 13 de julho de 2017
- 2
- Suíça
15 de maio de 2017
Saímos de Interlaken, na Suíça, em direção à Itália. O destino era a pequena cidade de Pré-Saint-Didier, nas encostas do Monte Bianco. As estradas começam por imensos vales entre as montanhas dos Alpes e na beira dos lagos glaciais da Suíça. Seguimos pela borda do Lago Thunersee. Um dos lagos de Interlaken, com 18 quilômetros de extensão.

Fizemos uma primeira parada na charmosa cidade medieval de Gruyère, no centro da criação de gado leiteiro da Suíça. O gado leiteiro é criado na base e nas encostas das montanhas em regime de transumância, alternando as pastagens entre os períodos de verão e inverno.

Avistada de longe, Gruyère fica no fundo de uma bela paisagem alpina. A cidade atrai um grande número de turistas. Visitantes de passagem como nós, ou aqueles que ficam por pelo menos uma noite.

A cidade, de única rua, é quase toda disponível para pedestres. Os carros ficam nos estacionamentos do lado de fora. O casario charmoso preserva construções dos séculos XV a XVII.

A principal atração da cidade é o Chateau de Gruyère, construído no século XI e que foi habitado pelos Condes de Gruyère até o século XVI, quando a família perdeu o Castelo para os senhores feudais de Berna e Fribourg.

O Castelo encontra-se muito bem conservado. Hoje em dia abriga um museu que preserva salões, mobiliário e obras de arte da história de Gruyère.

Em muitas das salas existem afrescos e lareiras com tapeçarias antigas e outras obras de arte.

Hoje em dia o museu/castelo também apresenta exposições de arte moderna. Quando visitamos havia uma incrível exposição de artistas europeus, com destaque para telas representando os signos do zodíaco.

Do lado de fora do Castelo, um pequeno e belo jardim em estilo francês complementa a beleza do lugar.

Depois que saímos do Castelo, saímos da cidade e fomos até a Maison du Gruyère. Uma fábrica e loja na parte baixa da cidade, fora dos muros, que vende o famoso Queijo Gruyère. Existem visitas guiadas há cada hora, com demonstração sobre como são feitos os queijos locais.

Seguimos viagem pela borda do Lac Léman em direção a Montreaux. Apenas tangenciamos a famosa cidade dos festivais suíços. Seguimos adiante e subimos o maravilhoso Vale do Rhone, ou Ródano, com mirantes espetaculares, onde fica uma das fronteiras entre a Suíça e a França.

Atravessamos a fronteira e entramos na França. Foram poucos quilômetros em território francês até chegar ao Mont Blanc, que faz a fronteira com a Itália. No curto trecho francês, passamos pela charmosa cidade de Chamonix, um dos principais centros de turismo de inverno da França, com inúmeras estações de esqui.

Logo depois de Chamonix, chegamos ao túnel do Mont Blanc. O túnel liga Chamonix na França a Courmayeur no Vale de Aosta, na Itália. Passa por dentro do Mont Blanc, que é a maior montanha da Europa, na Cordilheira dos Alpes, com 4.810 metros de altitude. Foi construído por baixo da “Agulha do Sul”, possui 11,6 quilômetros de extensão e o tráfego é em mão dupla. O pedágio para cruzar o túnel é caro, 36 Euros somente a ida da França para a Itália. Chegamos à Itália.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (2)
joaquimnery
15 jul 2017Olá Walter,
Obrigado pela correção. Feito.
Um abraço
Walter Whitton Harris
14 jul 2017Meu caro Joaquim,
Seus posts são ótimos. Tenho viajado muito com você. Curto cada novo post que você em manda. Parabéns!
Queria apenas comentar que a grafia certa é CHAMONIX e não CHARMONIX, como escreveu diversas vezes.
Abraços e continue enviando seus posts. São muito apreciados.
Walter Harris