ROTORUA – A CIDADE SOBRE O VULCÃO
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- joaquimnery
- 11 de setembro de 2011
- Nova Zelândia
Alugamos um carro e seguimos pelas boas estradas da Nova Zelândia. O objetivo era cruzar as Ilhas do Norte e do Sul. Saímos de Auckland e fomos em direção a Rotorua, a nossa próxima parada.

Rotorua fica localizada no centro da Ilha do Norte, nas margens do Lago Rotorua. A cidade tem um cheiro permanente de ovo podre, em função do sulfeto de hidrogênio que exala nas várias fissuras no solo. Fizemos um sobrevôo de helicóptero para avistarmos os gêiseres do alto.

A sensação é que a cidade pode explodir a qualquer momento, pois está situada numa área de atividade vulcânica intensa. A fumaça sai a todo momento nas bocas-de-lobo e é possível ver a água fervendo na superfície.

As águas termais são uma das atrações de Rotorua. Os primeiros Spas de água mineral e termal surgiram aí no início do século XX. O próprio Lago Rotorua libera vapor a todo momento.

Na principal região dos Spas fica os Jardins do Governo e aparecem dois edifícios maravilhosos: O Rotorua Museum of Art and History, construído em estilo Tudor e que possui uma coleção de objetos maoris.

A cidade é também um dos principais centros de observação da cultura maori. Os templos de culto religioso maori aparecem por ali em vários lugares.

A casa de culto Tamatekapua foi construída em 1873 e é o principal ponto de encontro da tribo Arawa, os primeiros imigrantes polinésios que chegaram à Nova Zelândia.

Na base do pilar central da casa Tamatekapua aparece a figura mitológica de Ngatoroirangi, o navegador da canoa maori, que segundo a lenda levou a atividade termal para a região.

Em frente à casa de culto Tamatekapua aparece a Igreja anglicana St. Faith’s, construída no início do século XX, em estilo Tudor, marcou a convivência cultural entre os maoris e os europeus na região de Rotorua. O cristo da igreja está vestido com o manto maori (korowai).

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.