AS PONTES SOBRE O RIO DANÚBIO, EM BUDAPESTE
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- joaquimnery
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- Hungria
04 de maio de 2017
Seguimos andando pela Avenida Andrassy, o coração da cidade de Budapeste, até as margens do Rio Danúbio, sempre muito movimentada por turistas e cidadãos de Budapeste. O destino era o Dock 10, onde pegamos um barco para fazer o passeio pelo rio. O ticket do barco já está incluso no sistema de ônibus Hop On Hop Off.

O Rio Danúbio é a artéria principal da cidade e separa os bairros de Buda e Peste. É o segundo rio mais longo da Europa. Nasce na Alemanha, na região da Floresta Negra, próximo ao Lago Constança e deságua no Mar Negro, na região da Romênia. Atravessa todo o território da Hungria, de norte a sul.

O passeio de barco pelo Danúbio possibilita vistas espetaculares dos principais monumentos e edifícios de Budapeste. De um lado o Palácio Real imponente, marca as colinas de Buda, do outro lado, o edifício do Parlamento de Budapeste, decora a margem do rio e confirma a fama de ser um das mais belas construções históricas do mundo.

No passeio pelo rio, contornamos a Ilha Margarida, onde aparece o parque mais bonito de Budapeste. A Ilha Margarida possui prédios históricos e muita área verde. A população de Budapeste costuma usar as margens do rio, na Ilha Margarida, para práticas esportivas, caminhadas, etc.

Em Budapeste aparecem várias pontes ligando as duas metades da cidade. A Ilha Margarida está ligada às duas margens do Danúbio pela Ponte Margarida. A ponte data do final do século XIX. Esculturas decoram os seus pilares e dão um charme especial à ponte.

A mais famosa e principal, é a Ponte da Correntes, que fica na posição mais central da cidade. A Ponte das Correntes é uma ponte pênsil, foi inaugurada em 1849. É considerada uma obra-prima da arquitetura de Budapeste.

A Ponte Elizabeth original é, também do século XIX. Foi destruída na Segunda Guerra Mundial, com todas as outras de Budapeste. A ponte atual foi inaugurada em 1964. Possui um formato mais modernos, com uma estrutura Art Nouveau da sua decoração.

A Ponte Francisco José, ou Ponte da Liberdade, que também foi bombardeada na Segunda Guerra Mundial, foi reconstruída logo depois, em 1946. Todos os motivos ornamentais foram preservados, o que faz dela uma das mais bonitas da cidade.

Quando concluímos o passeio de barco pelo Rio Danúbio, atravessamos a Ponte Francisco José e fomos até a Igreja da Caverna, na base do Monte Gellért. A igreja foi construída literalmente dentro de uma gruta e é um dos atrativos das margens do rio.

Em frente à Igreja da Caverna fica o Hotel Gellért, um dos ícones de Budapeste. O Hotel Gellért foi construído aos pés das colinas de Buda, no início do século XX. O objetivo era aproveitar as águas termais e terapêuticas existentes aí, para atrair visitantes de toda a Europa.

O interior do hotel possui uma decoração suntuosa, com mosaicos, vitrais e esculturas. O complexo possui um centro de tratamento termal, que pode ser utilizado por visitantes ocasionais. Não é uma exclusividade dos hóspedes. Paga-se uma taxa para usar as piscinas cobertas e banhos do Hotel Gellért.

O hotel hoje possui um aspecto decadente, mas está em reforma. Possui 300 leitos. É procurado para tratamento de doenças circulatórias, reumáticas, neurológicas e digestivas.

Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.