CHEGANDO A BUDAPESTE E COMEÇANDO A RECONHECER A CIDADE.
- 1378 Views
- joaquimnery
- 29 de maio de 2017
- 3
- Hungria
03 de maio de 2017
Saímos de Viena para Budapeste de trem. A viagem é ótima. Cerca de 2 horas e meia até estação para Budapeste.

A Áustria e a Hungria estão umbilicalmente ligados pela história. O Império Austro-Húngaro dominou uma boa parte da Europa Central, desde o século XVII, quando os exércitos austríacos expulsaram os turcos de Budapeste, até o início do século XX, com a Primeira Guerra Mundial e o fim do Império Austro-Húngaro. A capital sempre foi Viena, mas Budapeste tinha uma importância grande na manutenção da harmonia do Império. Por esse motivo, os diversos governantes do Império Austro-Húngaro sempre dedicaram muita atenção a Budapeste e à Hungria como um todo.

Chegamos a Budapeste pela estação de trem e pegamos um táxi para o hotel. A primeira surpresa desagradável foi ter que aceitar a pedida do taxista, que se recusou a usar o taxímetro e arbitrou uma tarifa fixa para uma corrida curta. O mal estar passou com a chegada ao excelente Hotel Boutique Casati, localizado no centro histórico de Peste, num casarão antigo, totalmente reformado, com uma decoração moderna e um serviço excelente.

A cidade de Budapeste surgiu na segunda metade do século XIX, a partir da fusão das cidades de Buda e Peste, localizadas em margens opostas do Rio Danúbio. As cidades separadas de Buda e Peste, datam do século XII. Buda, onde fica o Palácio Real, era a sede do governo da Hungria. Ainda hoje, para os turistas e visitantes, é comum dividir as atrações entre Buda e Peste.

Ficamos em Peste, numa rua paralela à Avenida Andrassy, um imenso e largo boulevard, que é considerado o centro econômico da cidade. A Andrassy é a “Champs-Élysées” de Budapeste. Liga o centro histórico à Praça dos Heróis.

Como costumamos fazer em algumas cidades grandes que visitamos, começamos o reconhecimento de Budapeste pegando o ônibus aberto Hop On Hop Off, que permite parar em vários pontos estratégicos do circuito turístico da cidade. Fizemos uma primeira parada na Praça dos Heróis, uma das mais importantes de Budapeste, onde aparece um grande monumento em homenagem àqueles que contribuíram com o surgimento da nação.

A Praça é ladeada por dois belos edifícios: o Museu de Belas Artes de Budapeste e o Palácio da Arte. No centro fica o Memorial do Milênio, inaugurado para comemorar os mil anos de formação do país, em 1896, com várias estátuas dos líderes das sete tribos magiares que fundaram a Hungria.

Seguimos adiante com o giro pela cidade. A segunda parada foi no alto da Colina Gellért, onde fica a Cidadela. Uma fortificação erguida pelos austríacos em 1854, para ter mais poder sobre a cidade. Algumas barracas instaladas no Monte vendem artesanatos e lembranças baratas de Budapeste. Na fortaleza existe um bunker russo no subsolo, onde funciona um museu.

A Colina fica a 235 metros acima do Rio Danúbio. Hoje existem mirantes com belas vistas do Danúbio e da cidade. Vale a pena uma visita à Cidadela, tanto durante o dia, como à noite, para ver as luzes da cidade.

Descemos do Monte Gellért e voltamos para o centro de Peste. Fomos direto para a Basílica de Santo Estevão, do final do século XIX, a mais importante igreja de Budapeste, com capacidade para abrigar até 8.500 pessoas. O domo da Basílica se ergue a 96 metros de altura e é visível de qualquer ponto de Budapeste.

Santo Estevão é uma espécie de unanimidade na Hungria. Foi o primeiro Rei Cristão do país, viveu no início do século XI. Aí na Basílica existe um relicário com o antebraço mumificado de Santo Estevão. Encontra-se na Capela da Sagrada Mão Direita.

Saímos andando pelo centro de Budapeste e seguimos até a Ponte das Correntes (Széchenyi Lánchíd), a mais famosa e trabalhada das diversas pontes sobre o Rio Danúbio, que ligam as partes de Buda a Peste. A ponte pênsil foi inaugurada em 1849, e na época, foi considerada uma das maravilhas do mundo.

A Ponte das Correntes foi considerada uma obra-prima da arquitetura. Possui 375 metros de comprimento e quando construída era uma das mais longas pontes suspensas da Europa. No final da Segunda Guerra Mundial, os nazistas destruíram todas as pontes de Budapeste, que tiveram que ser reconstruídas depois.

Grandes leões de pedra servem como guardiões na entrada da ponte. Em frente à ponte fica o famoso hotel Four Seasons, onde paramos para jantar no excelente Restaurante Kollás.

- Andrassy
- Avenida Andrassy
- Áustria
- Basílica de Santo Estevão
- Buda
- Budapeste
- Bunker
- Capela da Sagrada Mão Direita
- Cidadela
- Colina Gellért
- hop on hop off
- Hotel Casati
- Hotel Four Seasons
- Hungria
- Império Áustro-Húngaro
- Monte Gellért
- Museu de Belas Artes de Budapeste
- Palácio da Arte
- palácio Real
- Peste
- Ponte das Correntes
- Praça dos Heróis
- Primeira Guerra Mundial
- Restaurante Kallás
- Rio Danúbio
- Santo Estevão
- Segunda Guerra Mundial
- Széchenyi Lánchíd
- Viena
Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (3)
José Renato Lima
30 maio 2017Os seus descritivos e comentários sobre a cidade é de excelente qualidade.
José Renato Lima
30 maio 2017Excelente
mrassizao
30 maio 2017Esta cidade é realmente maravilhosa!