Um giro por Veneza
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- joaquimnery
- 6 de setembro de 2014
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- Destaques Europa Itália
14/01/1992
Às 9:00h saímos para um city tour em Veneza, que começou com o transporte de barco até a Praça de São Marcos. Estava muito frio (1,6º C), a neblina era intensa e mal dava para ver os palácios nas margens do Grande Canal. A umidade só piorava a sensação térmica. Foi o dia em que sentimos mais frio na viagem inteira.

Ao desembarcarmos próximo à Praça São Marcos, paramos em frente à Ponte dos Suspiros, famosa pela sua importância histórica e que serve de ligação entre o Palácio da Justiça e a Prisão de Veneza. Era ali que os presos davam o “último suspiro” antes de caminharem para serem executados.

Seguimos até a Praça de São Marcos onde ouvimos explicações da guia Maria Tereza, sobre Veneza e a sua bela Praça.

Veneza foi um importante centro comercial desde o período do Império Romano e se manteve independente até o início do século XIX, quando Napoleão Bonaparte a incorporou ao Império Francês. Teve o seu apogeu na época de Marco Polo e a decadência cultural e social no período de Casa Nova, quando se transformou numa verdadeira “Gomorra” italiana.

Com os aterros que foram feitos em vários canais entre as ilhas, o fenômeno da “Acqua Alta” invade a cidade em determinados períodos do ano. Normalmente acontece nas marés vivas (lua nova e lua cheia), mas sobretudo na chegada da primavera. A Praça de São Marcos, como é uma das áreas mais baixas de Veneza, é quem mais sofre com a “Acqua Alta”.

A Catedral de São Marcos foi construída em estilo bizantino ao longo de 100 anos e foram necessários mais de 600 anos para finalizar a sua decoração. Foi totalmente construída com materiais roubados dos fenícios e outros povos orientais.

É uma igreja impressionante. Os mosaicos que cobrem toda a decoração interna, são feitos em ouro, cristais e mármores. O piso, ondulado com o tempo, também é todo feito em mármore. Possui tesouros em rubi, diamante e esmeralda. O monumento mais importante é o conjunto dos Quatro Cavalos feitos em bronze e ouro e que datam de 400 anos a.C. Os cavalos foram trazidos de Constantinopla em 1204. Os originais permanecem dentro da Catedral, enquanto que na fachada aparecem quatro réplicas.

Saindo da Catedral seguimos até uma fábrica de cristais de Murano onde assistimos a uma exibição sobre a fabricação das peças de cristal.

Seguimos até a praça onde é inevitável brincar com os pombos, que em Veneza já são uma praga, mas o frio estava insuportável, então resolvemos pegar um vaporetto e voltar para o hotel. Passamos pelo Grande Canal, observamos as gôndolas e fomos almoçar.

Saímos de Veneza às 14:30h com destino a Florença. Atravessamos a Planície do Pó e a Cordilheira dos Apeninos. Em Florença ficamos hospedados no Hotel Delta Florença onde jantamos e fomos dormir.
Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comment (1)
Ilza
07 set 2014conheço este lugar é lindo!