Bruges, a Veneza do Norte
- 1968 Views
- joaquimnery
- 23 de agosto de 2014
- 2
- Bélgica Destaques Europa
09/01/1992
Saímos de Londres às 7:30h da manhã em direção a Dover, onde pegamos um excelente Ferry-Boat em direção a Calais. Daí seguimos em direção ao norte da Bélgica, para Bruges, passando por Dunkerque, um importante centro industrial.

Bruges fica bem próximo ao litoral, é um dos principais centros turísticos da Bélgica. Uma antiga cidade medieval que foi um dos primeiros centros de comércio do norte da Europa, entre os séculos XII e XVI. Foi por lá que começaram a surgir os sindicatos de comerciantes que dominaram a economia europeia durante o final da Idade Média. Fazia uma conexão comercial com Veneza e era a ligação direta entre o Mar Mediterrâneo e o Mar do Norte.

O comércio de tecido a partir do século XIII fez a cidade crescer e prosperar muito naquela época, por mais de 200 anos, período conhecido como a Idade do Ouro de Bruges.

Os mercadores de Bruges ficaram famosos, também pelas mansões pomposas que construíram. O Centro Histórico é maravilhoso, formado por ruas sinuosas e com construções medievais espetaculares.

A arquitetura local se assemelha muito à de Amsterdam, possuindo inclusive canais por todos os lados, o que lhe dá o título de “Veneza do Norte”. Destaca-se o Canal do Amor. Existem vários passeios de barco, onde pode-se visitar até cidades vizinhas em caminhos charmosos pelos campos da Bélgica cheios de moinhos nas margens dos canais.

Passeamos pela cidade durante uma hora e meia, foi muito pouco tempo. Vimos as torres da prefeitura, uma das mais antigas da Bélgica, um tesouro da arquitetura gótica e da Catedral e a Igreja Heiling Bloed Basiliek onde existe como relíquia, um frasco com gotas do sangue de Cristo. Não tivemos a chance de visita-la, pois estava fechada.

Chegamos em Bruxelas, a capital da Bélgica, às 19 horas. Bruxelas é também considerada a capital da Europa, pois é a sede da união Europeia. Fomos direto para a Grand Place, uma magnífica praça do século XVII, com prédios belíssimos e uma iluminação fantástica.

Um dos símbolos de Bruxelas é a estátua do Menino Fazendo Xixi (Manneken Pis). A que se encontra aí perto da Praça é uma réplica. A original foi esculpida em 1619, por Jeromy Duquesnoy, O Velho.

Fomos nos hospedar no Hotel Scheers, que não é dos melhores. Descobrimos que Bruxelas era apenas uma passagem no nosso roteiro, um caminho para chegarmos à Suíça.
As ruas estreitas próximas à Grand Place são cheias de restaurantes. A disputa pelos clientes faz com que os restaurantes coloquem enormes vitrines em frente à porta, com peixes e frutos-do-mar expostos ao ar livre em bancas de gelo

Escolhemos o Restaurante Parnassos, de culinária grega, com música ao vivo e muito bem decorado. O serviço e a qualidade do restaurante eram excelentes. Quando fomos identificados como brasileiros, os músicos começaram a tocar País Tropical de Jorge Ben Jor. Adoramos.
Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.
Comments (2)
Núria Malheiros Deiro da Silva
15 abr 2015Estive recentemente, maravilhosa!!
Jacira gonçalves
24 ago 2014É uma viagem de sonhos. Deve ser muito bom. A pessoa obtém cultura, se diverte e se renova.