A Torre inclinada de Pisa
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- joaquimnery
- 29 de setembro de 2013
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26 de junho de 2008
A próxima parada foi em Pisa, cidade que dominou o Mediterrâneo ocidental até o século XIII, quando perdeu a hegemonia comercial para Gênova, em função do assoreamento do estuário do Rio Arno e mais tarde se subordinou a Florença.

Pisa foi bastante destruída na Segunda Guerra Mundial, pelo bombardeio dos aliados, mas restou intacta a Praça do Duomo, conhecida como Campo dos Milagres, o maior tesouro de Pisa. A praça é formada por três edifícios maravilhosos. O Duomo, o Batistério e a Torre do Campanário.

O Duomo de Pisa é um dos mais belos edifícios em estilo românico da Itália. A sua construção foi iniciada por Buscheto, em 1064.

Durante alguns anos a visitação à Torre foi proibida por causa da sua inclinação, que chegou em 1995 a 5,4 metros e a 5,5 graus. Hoje, após algumas intervenções que estabilizaram a sua inclinação em 3,99 graus, a visita à Torre foi novamente liberada. Foi aqui na Torre de Pisa, que Galileu Galilei realizou experiências para determinar a velocidade de queda dos objetos.

Os turistas adoram tirar fotos em frente à Torre de Pisa, fingindo que estão sustentando ou empurrando o monumento. Faz parte dos “micos” de viagens.

Nos arredores do Campo dos Milagres existem várias esculturas que compõem o cenário da praça, dentre elas a imagem da “Loba alimentando Rômulo e Remo”, que representa a famosa lenda de fundação da cidade de Roma.

Saímos de Pisa e seguimos rumo a Portofino. No caminho passamos ao lado das pedreiras de mármore de Carrara, a cidade que ficou mundialmente conhecida por produzir um mármore quase perfeito e admirado por escultores do mundo inteiro ao longo da história da humanidade. Ainda hoje as pedreiras são ativas.

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Joaquim Nery Filho é geógrafo, agente de viagens e empresário do showbusiness. Apaixonado por viagens e fotografia.